Versão ‘esquenta’ pra Tarrafa Literária começa nesta quinta-feira
Evento ‘express’ segue até o dia 28, e antecipa o maior festival da região
Os bastidores literários são o fio condutor da edição especial da Tarrafa Literária, Festival Internacional de Literatura de Santos, que começa nesta quinta (12), e segue até o dia 28 de agosto. Em oito encontros virtuais, transmitidos ao vivo pelo YouTube, o público leitor poderá se aproximar dos processos de criação e das experiências pessoais dos autores convidados. (confira aqui a programação)
“A ideia é inspirar o leitor – tanto para ser leitor, como para escrever”, ressalta José Luiz Tahan, livreiro e idealizador do projeto. Para ele, a Cultura e a Literatura estão sempre “pedindo mais”, então “quanto mais oportunidades forem oferecidas aos leitores, mais a sociedade tem a evoluir e amadurecer”.
Já com relação aos assuntos, a tônica é a variedade nesta edição pocket da Tarrafa Literária. Mesas inspiradas em contos, crônicas, biografias, reportagens e, até mesmo, especificamente, sobre literatura russa, recheiam a programação durante essas duas semanas.
Virtual
Com relação ao ambiente virtual, José Luiz Tahan reconhece características interessantes no formato – como o acesso ao festival a pessoas de todo o mundo. Mesmo assim, ele avalia esse período como uma experimentação. “O digital é um aprendizado necessário. É o possível no momento, então faremos o máximo dentro do permitido. Não podemos deixar de oferecer Literatura”, enfatiza.
Veio para ficar
Contudo, para os próximos anos, a projeção é que o virtual prossiga como um mecanismo complementar nas edições da Tarrafa Literária. Não para ser utilizado em um possível formato híbrido, mas introduzindo as transmissões ao vivo dos eventos presenciais, por exemplo. Para Tahan, o presencial é imprescindível: “O impacto e a experiência dos encontros, dos autógrafos nos livros e da emoção do presencial são diferentes. É mais intenso”.
A Tarrafa Literária ProAC Express, como foi nomeada a edição extra, é fruto do reconhecimento de mais de dez anos de encontros já oferecidos pelo festival anual. O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, do Governo do Estado de São Paulo.
