Sorriso de Mãe tem apresentação gratuita no Teatro Guarany em Santos

No Teatro Guarany, o monólogo de Gabriel Chalita é estrelado por Joelson Medeiros

Por: Redação  -  05/07/22  -  08:58
A peça mostra, com delicadeza e de forma não linear, uma série de memórias oriundas da união entre Cícero e sua mãe
A peça mostra, com delicadeza e de forma não linear, uma série de memórias oriundas da união entre Cícero e sua mãe   Foto: Divulgação

Depois de estrear no Rio de Janeiro e cumprir temporada de sucesso em São Paulo, o monólogo Sorriso de Mãe, com dramaturgia de Gabriel Chalita e direção de Fernando Philbert, desembarca em Santos para uma única apresentação gratuita, nesta terça-feira (5), no Teatro Guarany, em Santos, com sessão às 20 horas. O teatro será aberto para o público a partir das 19h30 e a entrada é sujeita à lotação da casa, que tem 270 lugares.


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Estrelada por Joelson Medeiros, a peça mostra, com delicadeza e de forma não linear, uma série de memórias oriundas da união entre Cícero e sua mãe. Diante da plateia, o protagonista narra e revive lembranças, causos, personagens e amigos que ambos conheceram pelo caminho, costurando uma narrativa que enfatiza aspectos emocionais dessa relação e a necessária valorização dos afetos familiares.


À medida em que Cícero narra todas essas histórias, a plateia conhece como ele se sente com relação a tudo isso. Se esse encontro é uma despedida, uma visita, um sonho ou uma conversa entre Cícero e sua mãe, o público decidirá.


“O próprio personagem diz para a mãe em determinado momento: são muitas histórias, várias vidas em uma só. E é isso. São muitas vidas em cena. E a nossa maior preocupação é humanizar ao máximo esses personagens apresentados por Cícero, sem que eles se sobreponham à história. O que vai impactar é o sentimento”, comenta Joelson Medeiros, que encara o desafio de fazer um monólogo sem uma caracterização intensa, apoiado quase que unicamente na sua interpretação.


Na pandemia
Membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Educação e da Academia Brasileira de Cultura, Gabriel Chalita conta que escreveu a peça antes da pandemia, ao se solidarizar com a história de um amigo que havia perdido sua mãe.


“Fui atingido pela tristeza daquela despedida. Fiquei pensando em tantas histórias como aquela e isso me inspirou a falar da celebração dos momentos que eles viveram juntos e de homenagear não somente esse vínculo, mas todos os vínculos humanos. Não de um jeito triste. Ao contrário. Com muita verdade e sensibilidade”, conta o autor.


Para conduzir essa história com a humanidade e a sensibilidade necessárias, Fernando Philbert optou pela simplicidade, pois para ele a relação entre mãe e filho é baseada nas coisas simples. “Todo mundo, em algum momento, é impactado pelo texto e pelas questões que ele traz. Além disso, Sorriso de Mãe aborda essa relação pelo cotidiano, que tem uma força imensa, ainda mais nos dias de hoje. É importante lembrar que ficamos dois anos isolados em casa e que muita gente ficou exilada do seu próprio cotidiano. Assim, a peça usa o dia a dia para comunicar, trazendo uma delicadeza que vai atravessar as pessoas com muita potência”.


O diretor vê no teatro um ambiente paralelamente ligado às reflexões familiares. “A gente aprende sobre a vida ouvindo e vendo os nossos pais. O teatro também é isso. Ele acontece desse encontro com o público, é uma ação de ouvir. Tanto o ator ouve a plateia, quanto o contrário”, acrescenta.


Serviço: Sorriso de Mãe, de Gabriel Chalita, Hoje, no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100, Centro, Santos)


Ingressos: Entrada Franca (sem cobrança de ingresso) – sujeito à lotação da sala. Telefone: (13) 3219-3828.


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