Sesc promove o simpósio Oralidades
O evento, que será realizado em agosto, será dedicado aos contadores de histórias
Sob curadoria de Ailton Guedes, Giuliano Tierno e Solange Alboreda, o projeto Oralidades sairá do papel, após dois anos de planejamento, audições e pesquisa. O Simpósio Nacional acontecerá de 21 a 24 de agosto, das 10 às 22h, no Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida) e é dedicado aos contadores de histórias.
O evento contará com mesas de debate, fóruns com contadores de todo o País e apresentações de narrações de histórias e oficinas relativas à arte da oralidade.
A ação busca atender às demandas de diferentes instituições culturais, educacionais e de contadores de histórias, com vistas a alargar as possibilidades artísticas, educativas, éticas e poéticas da arte de contar histórias nas cidades brasileiras.
As inscrições para as oficinas e mesas serão abertas no dia 6 de agosto, por meio do site http://sescsp.org.br/oralidades ou diretamente na unidade.
Abertura
No primeiro dia, os participantes poderão conferir o documentário 'História Oral da Gente de Santos', que dá forma, cor, textura e imagens para o poder da palavra na Cidade.
A exibição está marcada para as 17 horas e, assim como as demais, é gratuita. Na sequência, será a vez dos contadores de histórias que aparecem no documentário realizarem a Maratona de Narrações.
Encerrando o primeiro dia do simpósio, Lirinha, vocalista do Grupo Cordel do Fogo Encantado, organiza um recital poético no próprio Teatro do Sesc.
Mercado
É perceptível o ressurgimento de contadores de histórias nas cidades ao longo das últimas décadas. E o mercado para este tipo de trabalho está cada vez maior, assim como os cursos oferecidos para a sua formação (com pós-graduação se instaurando em diversas universidades).
Sem qualquer tipo de vínculo comas comunidades e povos tradicionais, os narradores urbanos têm buscado nas linguagens artísticas (literatura, artes cênicas,música, audiovisual, artes visuais) suas balizas formativas e profissionais.
Desta forma, são capazes de ocupar espaços públicos culturais e educativos, seja mediando assuntos literários ou aproximando-se dos campos da cena e da performance.