Peça aborda jornada íntima e preconceitos sofrido por mulheres

Em Nome da Mãe está em temporada on-line, baseada na obra homônima do premiado autor italiano Erri de Luca

Por: Redação  -  15/08/21  -  07:15
 A atriz Suzana Nascimento adaptou para os palcos de teatro a obra do italiano Erri de Luca
A atriz Suzana Nascimento adaptou para os palcos de teatro a obra do italiano Erri de Luca   Foto: Elisa Mendes/Divulgação

Baseada na obra homônima do premiado autor italiano Erri de Luca, o espetáculo Em Nome da Mãe está em temporada on-line no canal do YouTube do Sesc-RJ, de sexta a domingo, até 29 de agosto, sempre às 19 horas.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Concebido e adaptado para os palcos pela atriz Suzana Nascimento, que também atua, e dirigido por Miwa Yanagizawa, o espetáculo aborda a jornada íntima de uma mulher jovem, pobre, não casada – e grávida: Maria de Nazaré, que por isso sofreu os preconceitos de uma sociedade conservadora, patriarcal e machista. Ao deixar de lado o aspecto religioso, o espetáculo desmistifica a figura de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus.


Contato com a obra


Em 2015, Suzana Nascimento teve contato pela primeira vez com a obra de Erri de Luca. O livro Em Nome da Mãe conta em primeira pessoa a história do amor materno de Maria de Nazaré, desde o anúncio de sua gravidez imaculada pelo anjo Gabriel até o nascimento de Jesus.


Arrebatada pelo livro, a atriz adaptou a obra para o teatro aprofundando o olhar para o feminino. Nela, a jovem mulher ganha voz própria e coloca em evidência sua dimensão não apenas humana como feminina: ela relata sua coragem e suas incertezas, as perseguições, os constrangimentos diante de intrigas e acusações, seus medos e sonhos.


“Só existem seis falas atribuídas a Maria em toda a Bíblia. Pouco se escreveu sobre ela. A peça é uma investigação sobre sua jornada íntima, trazendo uma Maria profundamente humana, em plena metamorfose, se apoderando de sua própria história”, conta Suzana.


Logo A Tribuna