Metallica traz essência do heavy metal em apresentação nesta terça em São Paulo

Show trará clássicos do 'barulho' como Master of Puppets, Sad But True e Fade To Black

Por: Carlos Eduardo Oliveira, especial para A Tribuna  -  10/05/22  -  06:52
Com ingressos quase esgotados, grupo fará tremer o Morumbi
Com ingressos quase esgotados, grupo fará tremer o Morumbi   Foto: Divulgação

Preparem os tímpanos: o Metallica está de volta a São Paulo. E a julgar pelos shows já realizados em Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), o quarteto norte-americano de thrash metal fará tremer um Morumbi com todos os ingressos praticamente esgotados, nesta terça (10) à noite, na Capital Paulista, em apresentação remarcada por conta da pandemia. Na quinta-feira, o show de Belo Horizonte (MG) conclui o giro do quarteto pelo país.


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E tremer não é força de expressão. Originário da Califórnia, com a saída de cena (em 2019) dos conterrâneos do Slayer, o Metallica é na atualidade o maior nome do metal pesado no mainstream – o Iron Maiden vem logo a seguir, mas os californianos expandem ainda mais os limites do rock pesado que o sexteto britânico.


Com um crescente de arrebatadoras preciosidades do gênero no currículo nos anos 1980 – os álbuns Kill’Em All (1983), Ride the Lightning (1984), Master of Puppets (1986) e And Justice For All (1988) –, no começo dos anos 1990 o Metallica saltou do status inquestionável de banda cult de headbangers para o estrelato pop de estádios lotados mundo afora graças a Metallica (o chamado black album), trabalho fartamente propalado pela MTV. Um disco denso, pesado, que incorporou baladas sem deixar de lado a contundência original. Um fenômeno planetário de vendas que chancelou a carreira do grupo.


Desde então, entre erros e acertos, o Metallica soltou mais sete registros de estúdio (o mais recente, Hardwired... to Self-Destruct, de 2016), sem nem de longe relar o sucesso artístico de seus antecessores. Nem precisava: qualquer dúvida sobre a reputação da banda pode ser tirada a limpo ao vivo, ocasiões em que o combo formado pelos fundadores Lars Ulrich (bateria) e James Hetfield (vocais, guitarra), mais o fenomenal guitarra-solo Kirk Hammett e o baixista Robert Trujillo literalmente não costuma deixar pedra sobre pedra. Espere clássicos “do barulho”, como Master of Puppets, Sad But True, Fade To Black, Seek & Destroy, Enter Sandman e muitos outros.


Na “perna” brasileira da WorldWired Tour, apresentada no país pela produtora Live Nation, a abertura dos trabalhos cabe ao Ego Kill Talent, promissor grupo paulista formado, entre outros, pelo baterista (por vezes, também guitarrista) Jean Dolabella, ex-Sepultura.


Antes da atração principal, sobem ainda ao palco os rapazes do Greta Van Fleet. Formando por três irmãos, John, Jake e Sam Kiszka, mais o mais o baterista Dany Wagner, o quarteto americano (dos confins do estado do Michigan) chegou fazendo barulho com seu hard rock: com dois álbuns na bagagem, foi saudado como “a salvação do rock”, em que pesem os eflúvios para lá de evidentes de Led Zeppelin – curiosamente, a banda tem caído nas graças do público do metal mais, digamos, “de consequência”.


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