Teatro Coliseu deve fechar para obras no segundo semestre

Esta não é a primeira vez que o local passa por obras de restauro

Por: Egle Cisterna  -  31/03/19  -  12:12
Atualizado em 31/03/19 - 12:23
  Foto: Rogério Soares/AT

Mesmo sem ter definição de verba para as obras do Teatro Coliseu, em Santos, a Secretaria da Cultura (Secult) trabalha com a possibilidade delas começarem em breve e o equipamento parar as atividades por um período no segundo semestre.

“A fachada do Coliseu está precisando de uma reforma urgente e o prefeito já garantiu que, independentemente da verba cancelada no ano passado, a deste ano vamos separar para esta reforma”, diz o secretário da Cultura Rafael Leal. 


Em dezembro, o projeto teve aprovação do Governo Estadual e um convênio foi firmado, o que garantiria recursos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (Dadetur). Mas, com a mudança da gestão, em janeiro, vários convênios foram suspensos. O do Coliseu estava entre eles.


O imóvel segue com a calçada lateral, na Rua Brás Cubas, interditada desde novembro de 2016, quando parte do reboco do prédio caiu. Além da fachada, que deve ser a parte mais demorada dos trabalhos, o projeto, orçado em R$ 6,3 milhões, prevê a troca do telhado, das esquadrias externas, pintura do prédio anexo, atualização do sistema de para-raios e modernização do sistema de iluminação cênica da fachada. 


Leal afirma também que o palco do equipamento público também deve receber reparos, de acordo com a demanda da classe artística.


“Assim que a empresa ganhar, nós vamos sentar com o corpo técnico dessa empresa e vamos fazer um cronograma de ações para atrapalhar o mínimo possível o Coliseu. Quando for fazer a fachada, a gente não precisa fechar o teatro. Só no momento do palco e da cobertura”, garante o secretário que acredita que essa interdição deva ocorrer no segundo semestre. 


Por nota, a Prefeitura diz que aguarda apenas a aprovação do Governo para executar a obra, mas que a demora no posicionamento pode encarecer ainda mais o projeto, pois “pode haver revisão de valores”. 


A Secretaria de Estado do Turismo, responsável pelo Dadetur, confirma, também por nota, que o convênio está em análise. “Estamos abertos a dialogar com as Estâncias e MITs para revalidarmos os convênios”, finaliza, sem informar o prazo para o término desta avaliação.
 


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