Streaming estimula mudanças no consumo de programas de televisão
Se antes o aparelho de TV reinava sozinho no centro da sala, o jeito de consumir os programas não é mais o mesmo
As telas ganharam cor, alta definição e não estão mais necessariamente fixas em algum cômodo da casa. São móveis e podem reproduzir o conteúdo no momento que estamos disponíveis. E essa grande mudança não terminou. A transição continua.
Para o pesquisador em televisão, com especialização em programação e
“Mudou a tecnologia, mas todo o processo de criação continua o mesmo, com roteiro, locação, produção de figurino... Na verdade, o que está mudando é a forma de consumo, que entrou num modelo de desprogramação, em que assistimos o que nos interessa no horário que queremos”, avalia.
“No momento, assim que passar a pandemia, algumas novidades devem acontecer com o consumo da TV. Teremos um
Lemos dá como exemplo o ca
No mês passado, a emissora deu mais um passo, sinalizando o caminho da mudança nos próximos anos, em uma parceria com o Google Cloud. Entre outras coisas, permitirá a migração para a nuvem do Google (ou seja, o armazenamento digital) de etapas relevantes dos processos de produção e distribuição do conteúdo e a possibilidade inclusive da criação de novos canais, aumentando a segmentação.
O primeiro projeto, já em andamento, da parceria será a integração customizada do
Lemos não aposta no fim da TV aberta com a revolução tecnológica. “Cada plataforma tem a sua especificidade, mas os canais abertos, por exemplo, sempre vão ter o apelo do ‘ao vivo”, afirma.
Um caminho que ele considera possível é o do sistema híbrido, com programação ao vivo e canais sob demanda, como o que acontece na plataforma Pluto TV, que chegou recentemente ao Brasil.
“Hoje, a TV paga atinge hoje apenas um terço da população. A maioria dos brasileiros ainda tem o hábito de consumo da TV aberta e o consumo da internet por banda larga, que é essencial para se assistir o
por mudanças e se assemelhar ao streaming
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