Representatividade LGBTQIA+ na literatura traz esperança no combate ao preconceito

Confira dicas de livros com temáticas do movimento e entenda como a leitura pode ser um instrumento de resistência

Por: Bia Viana  -  29/06/21  -  08:26
  Carmilla e Os Sete Maridos de Evelyn Hugo são dois dos livros em nossa estante do orgulho
Carmilla e Os Sete Maridos de Evelyn Hugo são dois dos livros em nossa estante do orgulho   Foto: Divulgação

A cultura pop se tornou um instrumento fundamental para elucidar e gerar visibilidade na luta contra homofobia e preconceitos. Para o movimento LGBTQIA+, dois fatores impulsionam a representatividade e colaboram com maior esclarecimento sobre as violências sofridas por essa população.


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O primeiro deles é a inserção de personagens que se identifiquem com a sigla como protagonistas em obras de diferentes formatos, da literatura às telonas. A partir da criação de personagens diversas, abre-se espaço para reflexõess sobre gênero, sexualidade e identidade, caminhando para o fim das violências.


O segundo fator se refere aos bastidores dessas obras. Promover o envolvimento de produtores de conteúdo, artistas e criadores que se relacionam com a causa permite discursos assertivos e mudanças efetivas, com maiores oportunidades de emprego para a população LGBTQIA+, a desmarginalização dessa comunidade e redução das violências cometidas contra seus integrantes.


Para evidenciar os caminhos dessa luta e combater a LGBTfobia, selecionamos algumas histórias que dão visibilidade à causa e merecem sua leitura não só neste mês de orgulho.


O retrato de Dorian Gray
Oscar Wilde | Editora Selo Via Leitura (Edipro) | 224 páginas | R$ 31,90


Dorian é um homem que se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata Henry Wotton, que considera que a beleza e a satisfação sexual são as únicas coisas que importam na vida. Ele deseja então vender sua alma para que apenas um retrato seu pintado a óleo envelheça e desapareça, mantendo sua juventude eternamente. O protagonista tem seu desejo atendido e parte para uma vida considerada libertina e amoral.


Carmilla: A Vampira de Karnstein
Sheridan Le Fanu | Editora: Selo Via Leitura (Edipro) | 96 páginas | R$ 35,90


A obra é narrada por Laura, uma jovem que vive isolada com seu pai em um castelo. Uma hóspede inesperada, entretanto, despertará os sentimentos amorosos da personagem que, ao mesmo tempo, lhe causará certo terror ao trazer de volta antigos pesadelos da infância. Lançado em 1872, a obra foi considerada ousada pela percepção da sexualidade da protagonista.


Tem que vigorar!
Gilberto Nogueira | Globo Livros | 128 páginas | R$ 19,44


Já considerado um best-seller em suas primeiras semanas de vendas on-line, a autobiografia de Gilberto Nogueira, o economista pernambucano que conquistou o Brasil após sua passagem pelo BBB 21, conta sua história de dificuldades e alegrias, retratando especialmente sua fé, autoconhecimento e descoberta da sexualidade.


Vermelho, branco e sangue azul
Casey McQuiston | Seguinte | 392 páginas | R$ 29,58


Retratando amores proibidos, a obra trata a relação entre o filho da presidente dos Estados Unidos e o príncipe caçula da família real britânica. Para evitar um desastre diplomático, os dois são forçados a passar um fim de semana juntos e fingir serem melhores amigos, mas não demora muito para que essa relação evolua para caminhos imprevisíveis.


Os Sete Maridos de Evelyn Hugo
Taylor Jenkins Reid | Paralela | 360 páginas | R$ 35,39


Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo viveu sob os holofotes ao protagonizar grandes filmes e sete casamentos desastrosos. Porém, alguma coisa em sua vida cercada de turbulências sempre ficou em mistério. Prestes a completar oitenta anos, Evelyn resolve abrir o jogo com a jornalista Monique Grant, uma escritora iniciante e anônima, que foi escolhida por motivos desconhecidos para contar sua polêmica história.


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