Recital Novo Vento Noroeste estreia nesta terça no Facebook e Youtube

Ana Guariglia, Gabriel Xavier e Fernando dos Santos relembram a obra do maestro Gilberto Mendes

Por: Beatriz Viana  -  23/02/21  -  12:04
Recital tem transmissão simultânea no YouTube e Facebook
Recital tem transmissão simultânea no YouTube e Facebook   Foto: Divulgação

Adaptando-se ao novo formato que é tendência nos tempos atuais, o recital Novo Vento Noroeste: Gilberto Mendes estreia nesta terça (23), virtualmente, com transmissão simultânea no YouTube e Facebook. O projeto conquistou o primeiro lugar do prêmio Alcides Mesquita de Santos, e foi contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc no ano passado.


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Relembrando a obra do maestro e compositor santista Gilberto Mendes, que faleceu em 2016, o programa reúne obras para saxofone e piano, que serão interpretadas pela pianista e jornalista Ana Cursino Guariglia e o saxofonista e pesquisador Fernando dos Santos. Também será apresentado o novo trabalho artístico do pesquisador santista Gabriel Xavier, que estuda o legado musical de Mendes e o tem como principal referência em suas criações.


A obra revisita o jazz enquanto passeia pelos principais pontos turísticos de Santos, destacados vividamente nas obras de Gilberto Mendes.


Em Saudades do Parque Balneário Hotel, escrita em 1980 pelo compositor, o luxuoso hotel que foi demolido para a construção de um centro comercial tem sua memória celebrada. Para a pianista, essa é uma forma de revisitar certos momentos da história e caminhar rumo ao futuro. “Acho que o principal significado disso (em relação à obra) é a substituição do velho, do considerado datado, pelo que se entende por progresso”, explica Ana.


Jukebox Paródia Tour


O recital on-line contará com mais uma surpresa: a estreia mundial de Jukebox Paródia Tour, uma peça eletrônica composta por Gabriel Xavier especialmente para o Novo Vento Noroeste.


Nesta celebração, a Jukebox conversa com o processo composicional de Gilberto Mendes, observando sua reprodução e repetição nos tempos atuais. Dividida em 20 seções, a produção de Xavier envolve trocas bruscas de universos sonoros. Para ele, o projeto é uma “autofagia da própria linguagem musical”.


“Vivemos num momento de replicação. Há uma eclosão de uma série de repetições de imagens e sentidos. É como uma cadeia gerativa de parodizações. Acho interessante expor essa repetição, essa saturação”.


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