Lucca Eberhardt, um galã em evidência

Ser ator nunca foi uma opção imposta para Lucca Eberhardt, que muito cedo entrou para o mundo da dança e das artes cênicas. Com 13 anos de experiência, apesar da pouca idade, o ator e dançarino de street dance, hip hop e pop dance busca aperfeiçoar seu trabalho e se destacar em projetos televisivos, que incluam principalmente a dança. 

Sua mais recente experiência unindo as duas paixões foi a participação no filme Hebe – A estrela do Brasil, onde interpretou o menudo Ricky Martin.

O grupo porto-riquenho esteve no programa da brasileira em 1985 e a entrevista e apresentação musical são retratadas no longa lançado no ano passado. 

Para fazer parte da biografia cinematográfica, Lucca não participou de uma seleção. “Tudo surgiu de uma coisa despretensiosa da minha parte. Fui entregar meu currículo na porta da Rede Globo e, 15 dias depois, me ligaram falando que viram meu material e gostaram”, lembra ele, que já tinha na bagagem participação em algumas peças teatrais e cursos na Casa do Teatro Célia Helena e na Escola de Atores Wolf Maya. 

Para se preparar para o papel do ícone pop, além da orientação recebida da equipe do filme, com muitos ensaios da coreografia, Lucca também buscou vídeos de Ricky Martin no YouTube para conhecer melhor a personagem. 

Início de carreira 

“Comecei a atuar por volta dos meus 8 anos de idade. Na verdade, nunca percebi que queria ser ator. Simplesmente foi acontecendo com o tempo e, quando me dei conta, eu já estava completamente apaixonado pelo mundo das artes”, conta o jovem de 21 anos. 

Ricky Martin não foi o único ícone a marcar a vida profissional de Lucca. Aos 12 anos, ele percorreu o Brasil com o espetáculo Tributo Ao Rei do Pop, em homenagem a Michael Jackson, onde interpretava o ator Macaulay Culkin.

Planos

Ele não revela os próximos passos da carreira. “Eu ainda não posso divulgar os projetos que virão, até porque ainda nem foram botados em prática”, diz. Mas aproveita a quarentena para reforçar os estudos na faculdade de artes cênicas, cujas aulas acontecem neste período de forma on-line - e para assistir muitos filmes e séries. “Esse consumo serve para eu poder ter uma boa base. É trabalho que não acaba nunca”, afirma.