Exposição Arte Vela e Vida Natural reúne três artistas plásticos em Ilhabela

Evento segue até 15 de agosto no Museu Waldemar Belisário, com entrada franca

Por: Bia Viana  -  28/07/21  -  10:43
 O espaço recebe obras diversificadas que remetem à natureza da região
O espaço recebe obras diversificadas que remetem à natureza da região   Foto: Divulgação

A Prefeitura de Ilhabela e a Fundação Arte e Cultura de Ilhabela (Fundaci) abriram nesse mês a exposição Arte Vela e Vida Natural, que reúne exposições de três artistas plásticos: Daniel Detomi, Dagoberto de Souza e Gláucia Maria Lopes Coimbra. O evento acontece no Museu Waldemar Belisário, localizado na Vila (centro), com entrada franca.


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O espaço recebe obras diversificadas que remetem à natureza da região, com pinturas de veleiros, pôr do sol e a beleza do oceano. Para Gláucia, nascida em São Paulo, mas moradora de Ilhabela desde pequena, demonstrar a riqueza natural em arte é uma expressão de amor.


“Eu conheci a Ilhabela das cachoeiras, linda e de natureza abundante. Muitos pássaros apareciam em casa, a praia era quase vazia. Eu sinto uma mudança muito grande em relação a tudo isso, mas apesar da mudança não ter sido muito boa, eu ainda vejo aquele pôr de sol como via há anos e esse olhar das nuances de cores das montanhas é sempre lindo demais, e continua me inspirando e me fazendo feliz".


A principal inspiração para suas obras está justamente nas mudanças de cores na água do mar, bem como as sombras, que refletem diferentes perspectivas. Suas obras apresentam essa dualidade natural. “A vermelha é um pôr do sol de verão quente, quase pegando fogo. A segunda é tranquilidade de uma prainha aqui em Ilhabela que gosto de frequentar”.


Para Dago, que estudou arte na Itália e morou nos Estados Unidos, as experiências fora exaltam o amor pela cidade. “Morar em Ilhabela é o sonho de todo mundo, principalmente dos artistas, e hoje eu consegui realizar esse sonho. O mar, o sol maravilhoso, tudo me inspira”. Nascido no Rio Grande do Sul, passou sua infância nos palcos e estudou música, dividindo suas paixões como cantor lírico e artista plástico.


Apaixonado pelas luzes e pinturas de cenários, Dago expôs suas primeiras telas no exterior, e viveu o “amor à primeira vista” por Ilhabela. “Nesta exposição procurei mostrar justamente isso: a luz, as cores do mar e a paz do som e das cores, a força das ondas, a luz e o movimento dos peixes”.


Gláucia descreve a relevância de exposições de artes plásticas no fomento cultural do município. “As artes plásticas sempre terão uma relevância muito grande para a cultura. Fazem bem à alma, ajudam na concentração e percepção de tudo. É muito importante para a educação, e acho que deveriam fazer parte dos currículos (escolares)”.


A exposição permanece aberta até 15 de agosto, de segunda à quarta-feira das 9h às 18h e de quinta a domingo, das 9h às 21h.


Amor


A inspiração artística não está somente nas paisagens de Ilhabela. Dagoberto e Gláucia se conheceram há mais de 30 anos e se reencontraram na Cidade, onde resolveram fincar raízes. “Ele foi morar em Nova York e nossas vidas tomaram rumos diferentes. Nos reencontramos há sete anos aqui em Ilhabela e resolvemos ficar juntos”.


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