Enfermeira com duas vaginas e dois úteros conta sobre o nascimento do primeiro filho no OnlyFans

A influenciadora ficou conhecida na plataforma adulta pois corria riscos ao engravidar

Por: ATribuna.com.br  -  29/07/21  -  15:05
 A australiana vive com dois úteros e duas vaginas, condição genética chamada útero didelfo
A australiana vive com dois úteros e duas vaginas, condição genética chamada útero didelfo   Foto: Reprodução/Instagram

Uma enfermeira da Austrália fez sucesso na plataforma OnlyFans por ter duas vaginas e dois úteros. Contrariando as previsões médicas, ela leva uma vida sexual normal e deu à luz a um bebê saudável em maio deste ano. Em entrevista à revista Insider, relatou suas experiências sob o pseudônimo Evelyn, utilizado para proteger sua identidade.


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Entre os 'mistérios' de sua formação biológica, estão o rastreamento impreciso de sua ovulação (não se sabe se ambos os ovários liberam um óvulo a cada mês ou se eles se alternam), a falta de espaço na cavidade abdominal para crescimento de um feto e a menstruação irregular. Evelyn descobriu o útero duplo aos 20 anos, quando tentou fazer um aborto.


Quando iniciou sua vida sexual, relatou que sempre "parecia muito, muito diferente a cada vez". Os absorventes internos não funcionavam com ela, que tinha alto fluxo menstrual. Para tentar engravidar, ela e seu parceiro, que tem baixa contagem de esperma, usaram apenas a vagina "direita" — descrita por ela como o lado que sente mais prazer. No trabalho para o OnlyFans, Evelyn usava apenas a vagina "esquerda": "Uma pra trabalhar, outra pra lazer".


Após a gestação, tida como perigosa pelos médicos, seu primeiro filho nasceu com 2,3kg após um parto de cesariano. Durante a operação, os médicos aproveitaram e fotografaram ambos os úteros, que "fascinaram" toda a equipe, segundo a influencer.


A condição que Evelyn enfrenta, conhecida como útero didelfo, afeta cerca de 1 em 3.000 mulheres em todo o mundo. A condição geralmente é descoberta mediante consulta ginecológica, pois não costuma haver manifestação de sintomas. Caso a pessoa não apresente desconfortos ou problemas de fertilidade, geralmente não é necessário tratamento.


*Com informações do UOL


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