Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, a nova aposta da Pixar
Com a animação, o estúdio, pertencente à Disney, mantém o nível das produções explorando agora o universo adolescente
Atualizado em 05/03/20 - 11:27
Hoje pertencente à Disney, a Pixar jamais perdeu sua essência e chegou ao ponto que está igual ao Woody Allen. Mesmo quando não faz os seus melhores trabalhos, ainda está acima da média e sempre consegue nos presentear com ao menos algum momento marcante, interessante.
O estúdio sempre se diferenciou por entender a animação com algo industrial, sim, mas feita com o cuidado e esmero de artesãos. Reúne o melhor do blockbuster sem virar as costas para a história do cinema, principalmente o mudo.
Talvez o maior exemplo seja o melhor filme da empresa, Wall-E, de poucos diálogos e cenas memoráveis que misturavam o humor físico de Charles Chaplin com a genialidade e a reflexão de Stanley Kubrick em 2001 - Uma Odisseia no Espaço.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica é dirigido por Dan Scanlon, responsável por Universidade Monstros (2013), e que esteve nas equipes criativas de Toy Story 4, Os Incríveis 2, Viva: A Vida é uma Festa, Divertida Mente, Valente e Carros.
Conhecemos a cidade mágica New Mushroomton, habitada por elfos, trolls, centauros, sereias e gnomos, e criaturas fantásticas. Os irmãos elfos adolescentes Barley e Ian Lightfoot (dublados respectivamente por Chris Pratt e Tom Holland, provando que os dois, presentes no universo Marvel, caíram no gosto da Disney) buscam ressuscitar o pai.
Já vimos jovens órfãos em desenhos da Disney, em Como Treinar o Seu Dragão (da concorrência) e até nos super-heróis.
Após retratar peixes, carros, brinquedos, robôs, monstros, e até as sensações humanas, a Pixar mergulha no universo adolescente.
Em comum, podemos dizer que todas essas produções trazem histórias sobre famílias, diferentes, nem sempre ligadas pelo sangue, mas formadas por seres unidos pelo amor e pela empatia.
Por isso, se há alguém no mundo com quem você se importa, o filme certamente emocionará.