Banda santista Aliados está na contagem regressiva para o palco do Lollapalooza

A Tribuna acompanhou um dos ensaios dos músicos que irão se apresentar em um dos maiores festivais no País

Por: Ronaldo Abreu Vaio  -  23/03/22  -  07:16
Sucessos como Esperança e Águas Passadas devem estar no set list do grupo, que ensaia em Santos para o show no Autódromo de Interlagos
Sucessos como Esperança e Águas Passadas devem estar no set list do grupo, que ensaia em Santos para o show no Autódromo de Interlagos   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Lá se vão 20 anos desde que o vocalista Gustavo Fildzz, o guitarrista Dudu Golzi e o baterista Rafa Borba costumavam ensaiar seus rocks pauleira no apartamento deste último, para desespero da vizinhança. “Desvalorizou o imóvel”, brinca Rafa. Mas se não fosse esse, digamos, revés imobiliário, talvez a banda santista Aliados, que tem ainda na formação o baixista Marquinhos Perez, não estivesse no line up de um dos maiores festivais do Brasil, o Lollapalooza. “Ali rolou uma energia boa e fomos para o estúdio”, disse Gustavo.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


A banda se apresenta domingo (27), às 12h55, no palco Ônix, montado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. No show, que terá participação especial de Supla e Di Ferrero, junta-se ao grupo o guitarrista Gian Gianinni, amigo de longa data e que já participa dos ensaios. Contudo, se a expectativa para uma das maiores apresentações da carreira é grande, eles garantem que ninguém perdeu o sono de ansiedade.


“Não tenho dormido por causa do meu filho”, ri Dudu. No caso, Tom, de 5 anos, que, segundo o pai, já tem dotes roqueiros. Dudu ainda tem Liam, de apenas 2 meses – que nem imagina o que sejam guitarras e afins.


Mesmo assim, depois de tantos anos na estrada, os Aliados sabem que a ansiedade virá. “Não existe ninguém que não sinta a adrenalina (na hora de pisar no palco)”, sentencia Gustavo.


Além do trabalho diário no estúdio, uma outra força ajuda a deixar a ansiedade para trás e lavar a alma no palco. “A energia que se cria com o público é mágica para isso, quase como se fosse um ritual”, compara Marquinhos.


Retomada
O show do Lollapalooza também marcará o retorno da banda aos palcos, após a pandemia. Inicialmente, os Aliados estavam em contato com a produção do festival para se apresentar em 2023. Mas a pandemia, sempre ela, obrigou a mudanças nas atrações e então veio o convite, de sopetão. “Ficamos sabendo do show um mês atrás”, recorda Gustavo.


Embora o Lollapalooza seja uma “enorme porta que se abre”, como salienta Gustavo, depois do festival a história do Aliados seguirá ainda mais forte: eles têm três singles na agulha, com pelo menos um deles previsto para ser lançado ainda este semestre. “Queremos que, cada vez mais, nossa música reverbere no Brasil e, quem sabe, no mundo”, encerra Gustavo.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna