Amor transforma personagem de Bruno Cabrerizo em 'Quanto Mais Vida, Melhor!'
Ele interpreta Marcelo na novela das 19h
Bruno Cabrerizo acredita que o amor pode melhorar o caráter de Marcelo em Quanto Mais Vida, Melhor!, novela das 19h da Globo. Na trama, o personagem se apresenta como um homem disposto a agir a favor de uma única pessoa: ele mesmo. Para isso, se alia a Paula (Giovanna Antonelli) ou a Carmem (Julia Lemmertz), dependendo do retorno que espera ter. “Marcelo é um camaleão que muda de cor de acordo com a necessidade. Em um momento, ele está de um lado, mas não se admire se, de uma hora para a outra, mudar de ideia”.
Porém, uma lenta transformação vem acontecendo desde que Marcelo se apaixonou por Joana (Mariana Nunes). O ex-vice-presidente da Cosméticos Terrare conheceu a médica em uma clínica de inseminação artificial e tem a intenção de se tornar o pai do filho que ela sonha em gestar de forma independente. Segundo Bruno, o público precisa acreditar nos sentimentos do rapaz, porque são verdadeiros.
“Joana é o oposto dele, mas trará um prumo que o personagem nunca teve. Ele passa a querer se aquietar, parar de ciscar de um lado para o outro e, principalmente, ser uma pessoa melhor”.
Na pandemia
Quanto Mais Vida, Melhor! foi inteiramente gravada durante a pandemia de covid-19. Por conta disso, o projeto precisou de ajustes para que as filmagens acontecessem de forma que minimizassem os riscos de contaminação da equipe pelo vírus. De acordo com o intérprete de Marcelo, isso dificultava o ritmo de trabalho, porém foi necessário se acostumar.
“Sem esse protocolo não poderíamos exercer com segurança o nosso ofício. Eu me adaptei rápido. Não afetou em nada profissionalmente”, relata.
Após finalizar Quanto Mais Vida, Melhor!, Bruno embarcou para Portugal para gravar a novela Por Ti, para a SIC. Sem data para retornar ao Brasil, o ator se sente realizado, dividindo-se entre o país, Portugal e a Itália, onde vivem seus filhos Gaia, de 11 anos, e Elia, de 8.
“Sou um eterno viajante e não reclamo. Aliás, agradeço por poder viver do que amo fazer. Mas, claro, tudo tem o ônus. Nesse caso, tenho sempre que me despedir e dar um até logo às pessoas que amo”.
