'A equipe toda foi feliz, era sempre prazeroso estar no set de gravação', diz Malvino Salvador

Malvino Salvador está vendo Apolo disputar o coração de Tancinha (Mariana Ximenes) com Beto (João Baldasserini) mais uma vez em Haja Coração, novela das 19h da Globo

Por: Do Estadão Conteúdo  -  02/11/20  -  18:01
'A equipe toda foi feliz, era sempre prazeroso estar no set de gravação', diz Malvino Salvador
'A equipe toda foi feliz, era sempre prazeroso estar no set de gravação', diz Malvino Salvador   Foto: Reprodução/TV Globo

Malvino Salvador está vendo Apolo disputar o coração de Tancinha (Mariana Ximenes) com Beto (João Baldasserini) mais uma vez em Haja Coração, novela das 19h da Globo. Na trama, o personagem do ator sente ciúme ao ver as investidas do publicitário e perde a cabeça, colocando em dúvida o futuro do relacionamento com a amada. Os conflitos amorosos aumentarão ainda mais quando Tamara (Cleo Pires) também se interessar pelo caminhoneiro que acaba virando corredor de rally. Na entrevista a seguir, o ator de 44 anos lembra como era a relação com a equipe e o elenco durante a gravação de Haja Coração, em 2016; fala sobre a possibilidade de Apolo e Tancinha ganharem um final diferente na edição especial da novela e da divisão do público na hora de torcer pelos casais. Malvino também comenta como se sente ao rever trabalhos antigos e sua evolução profissional


Qual o momento mais prazeroso durante o período da gravação da novela?


Uma coisa bacana foi a escolha das pessoas. Já trabalhei várias vezes com o Fred (Mayrink, diretor). Ele tem essa qualidade de saber selecionar um elenco que se torna unido, consegue colocar essa energia nos projetos. A equipe toda foi feliz, era sempre prazeroso estar no set de gravação. Muitas vezes o folhetim é uma incógnita, mas, quando dá certo, como foi o caso de Haja Coração, ficamos satisfeitos. O Daniel (Ortiz, autor) conseguiu distribuir bem as histórias, fazer com que todos tivessem tramas legais.


O que mais te estimulava na interpretação do Apolo?


Eu gostava muito do Apolo, me divertia com ele, a trama, a competição de corrida. Eu me perguntava como iríamos fazer essas cenas com o carro acontecerem para ficar legal. A relação do personagem com a Tancinha era maravilhosa. Depois veio o quarteto amoroso, com a Tamara atrás do Apolo e o Beto querendo roubar a Tancinha. Na internet ficou aquela confusão com as pessoas brigando para ver com quem a mocinha ia ficar.


Em 2016, foram gravados dois finais diferentes para Haja Coração. Você acha que, se houver o apelo do público, o desfecho alternativo poderá ser exibido dessa vez?


Eu acredito que temos que deixar rolar e ver o que o público acha. Tinha muita gente que torcia a favor do Apolo e da Tancinha, mas também existia uma galera que gostaria que o meu personagem terminasse a trama com a Tamara. A torcida era bem dividida.


Para você, é difícil assistir à reprise de um trabalho?


Quando você vê uma reprise tem um distanciamento. Geralmente, a gente vai acompanhando a novela e gravando com uma média entre 15 e dois dias de distância do que vai ao ar. Não há o descolamento do que você criou e a expectativa do que queria com aquela cena. Mas, quando tem esse tempo, você se surpreende. Às vezes, eu fico irritado, penso que fiz merda, ou então acho bacana. Entre o tempo de um folhetim e outro fui melhorando.


Como vê essa evolução a cada novela?


Eu era contador antes. De repente, tive uma oportunidade em São Paulo e virei ator de uma hora para a outra, fazendo uma peça. Três anos depois estava em uma novela, então aprendi na prática. Errava com uma frequência maior nos folhetins antigos e sou mais assertivo nas tramas atuais, mas não me incomodo em ver as cenas que errei.


Você acha que existe algum tema abordado pela novela em 2016 que deveria ser adaptado para a reprise?


O conteúdo da novela estava muito apoiado nas relações e aqueles perfis ainda existem hoje. Todas as histórias dos personagens são completamente normais atualmente. Então, não vejo diferença.


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