Moradora de Santos adota cão com epilepsia cinco anos após encontrá-lo pela primeira vez

Há cinco anos, ao se voluntariar para passear com cachorros na Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida) de Santos, Cláudia Flores Furlan, de 44 anos, conheceu um cachorrinho chamado James e foi amor à primeira vista. Como ele é um cão com epilepsia, precisa de cuidados especiais, mas isso não foi um problema para Cláudia. Mesmo assim, na época, ela não pôde adotá-lo, porque tinha outro cachorro, o Gohan, que era idoso e também possuía problemas de saúde. Ainda em 2017, Cláudia foi morar no exterior e retornou a Santos apenas em março deste ano, em meio à pandemia.

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Ao chegar à Baixada Santista – agora sem Gohan, que faleceu em 2018 aos 17 anos de idade –, a primeira coisa que ela pensou foi procurar por James, de quem nunca se esqueceu. Cláudia ligou na Codevida dividida entre o desejo de que o pet já tivesse sido adotado, pois já haviam se passado cinco anos, e a esperança de que ele estivesse esperando por ela. E James estava lá.

Então, após se instalar em Santos, Cláudia levou para casa o cachorrinho, que passou a se chamar Eros, que significa Deus do Amor na mitologia grega e diz muito sobre a conexão que existe entre os dois. “Falo que, na verdade, ele que me adotou”, conta Cláudia. Segundo ela, a experiência está sendo sensacional e Eros é um companheiro para todas as horas. Como Cláudia está trabalhando em home office, todos os dias eles tomam os cafés da manhã e da tarde na casa dos pais da tutora. E Eros ama, pois lá tem uma comida especial, sua favorita: chuchu cozido. “Ele é tranquilo, e mesmo com o controle da medicação, temos uma rotina saudável”, comenta Cláudia.

A mensagem que ela deixa para quem também busca por um companheiro como Eros é a de que a pessoa visite abrigos e ONGs que cuidam de animais para adoção. “Tenho certeza de que você sairá de lá apaixonado por esses pequenos”, garante.