Demanda por carro elétrico faz ponto de recarga se tornar diferencial em prédios do litoral de SP
Expectativa é de 100 mil veículos do tipo no Brasil até 2024
Atualizado em 16/07/22 - 13:29
O diretor da Engeplus, Roberto Barroso, afirma que a construtora aderiu à inovação. “Acho que fomos os primeiros na Baixada Santista a projetar vaga para carro elétrico em prédio residencial”. Ele conta que o projeto, na Rua Ricardo Pinto, na Aparecida, em Santos, terá quatro vagas com pontos de eletricidade para carros, motos e patinetes. A construção será finalizada até o fim de 2023.
Ainda em Santos, Barroso conta que tem outro empreendimento sendo construído com esta novidade, na Avenida Almirante Cochrane. “Teremos duas dessas vagas (de garagem)”. Segundo ele, o custo de pontos de energia será do condomínio.
O construtor acredita que, nos próximos anos, ocorrerá um aumento expressivo na produção de automóveis híbridos ou elétricos. Com isso, haverá necessidade de mais pontos de carregamento.
A expectativa é de que, até 2024, mais de 100 mil carros elétricos estejam em circulação no Brasil. A chegada desses veículos abre oportunidades para fornecedores de serviços, entre eles os de ponto de carregamento. “A procura tem sido intensa, com uma boa média por mês de vendas. Ainda assim o comprador ainda tem dúvidas sobre o produto, se vai conseguir carregar com facilidade, entre outras itens”, afirma o CEO da Quatri Automação, Vitor Dourado. A empresa já instalou 18 pontos de recarga em toda a Baixada Santista.
Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), de janeiro a junho deste ano, 3,5 mil carros elétricos foram vendidos no Brasil. Deste total, o mais procurado é o Volvo XC40 Recharge (767 unidades), seguido do Renault Kangoo ZE (393) e Volvo C40 Recharge (370). Mais de 30 modelos já circulam pelo País.
Ele conta que conseguiu realizar a construção de uma vaga particular com ponto de recarga no prédio onde mora. “Se o prédio não tem uma infraestrutura pensada para isso, ainda assim é bem rápido para o ponto ser colocado. Aqui, demorou cerca de dois dias”.
O CEO da Engeplus afirma que em edifícios já projetados para atender este tipo de demanda, a instalação é feita em menos de 24 horas.