A força por trás das câmeras no Jornalismo da TV Tribuna
Trabalho exige fôlego da equipe de redação. Começa na pauta, passa pela produção e termina na edição de imagem e texto
Atualizado em 01/02/22 - 15:33
A rotina de quem trabalha em uma emissora de televisão é agitada, afinal, as notícias não param de acontecer a cada minuto. Na TV Tribuna, o cenário não é diferente. Atrás das câmeras, profissionais de diversas áreas se empenham na apuração, captação e edição do material que é transmitido para a Baixada Santista e o Vale do Ribeira.
Os primeiros conteúdos produzidos pela emissora diariamente começam a ser exibido, às 8h, no Bom Dia Região. Porém, para que tudo aconteça da melhor forma, é importante trabalhar com antecedência.
“Este jornal tem em média 25 minutos e, nele, abordamos os principais assuntos da manhã. Informamos a quem está saindo de casa para o trabalho ou escola sobre como está o trânsito nas cidades, nas estradas, se tem fila na travessia da balsa, como ficará o clima, entre outros assuntos”, explica a chefe de reportagem da TV Tribuna, Luciana Cruz.
A partir do meio-dia, o JT1 toma conta da programação. “É um jornal maior, (transmitido) na hora que as famílias estão almoçando. Começa com as principais notícias da manhã, e o jornalismo comunitário ganha destaque. São problemas em ruas, bairros, que atingem diretamente a comunidade”, resume Luciana.
Logo depois, às 12h45, o Tribuna Esporte reúne os principais acontecimentos regionais do segmento, com reportagens, links e entrevistas ao vivo, com convidados no estúdio.
A partir das 19h05, o JT2 fecha a programação produzida pela TV Tribuna. “Esse é um jornal que reúne assuntos do dia, e os factuais são destaque”, afirma a chefe de reportagem. “O JT2 tem um conteúdo mais quente, que ressalta Economia, Polícia e Esporte. Nossas equipes de rua e interna - que trabalha na redação - são completamente entrosadas e o dia a dia é feito em conjunto.”
Imagem
Grande parte das informações transmitidas ao público se baseia nas imagens gravadas nas ruas. Sendo assim, o trabalho da equipe de cinegrafistas é fundamental. Esses profissionais acompanham os repórteres e, na rua, se encarregam da captação do conteúdo.
Segundo o repórter-cinematográfico Fábio Pires, o trabalho é feito em conjunto e, para isso, é necessário haver sintonia. “Quando chegamos na emissora, encontramos o repórter, que já está ciente da pauta do dia. Ainda na redação, discutimos as demandas”.
No caminho para o local determinado, os cinegrafistas precisam se certificar de uma série de fatores que podem interferir na captação, como a segurança e o clima.
Pires ressalta também que, além das gravações, as entradas ao vivo geram os momentos mais “delicados” do trabalho. “Tudo que você faz vai para o ar, então é sua responsabilidade. Precisamos tomar algumas decisões rápidas.”
Texto e vídeo
Mais dois profissionais são inseridos na equação que tem como resultado uma reportagem de qualidade. O primeiro deles é o editor de texto. Segundo Mônica Silveira, que exerce a função e também é editora-chefe do Bom Dia Região, o contato direto com os repórteres é fundamental.
“Os repórteres vão para a rua e, assim que enviam o texto, alinhamos o conteúdo. Depois, deve-se ir para a ilha de edição, onde vamos encaixar as sonoras (declarações gravadas) de acordo com o material que enviaram”.
Com o texto pronto e as imagens captadas, os editores de imagem iniciam seu trabalho. De acordo com Alexandre Silveira Gomes, um dos profissionais do setor na TV Tribuna, o trabalho em cada reportagem também deve ser feito com antecedência.
“Nossa rotina consiste em verificar o espelho do jornal, que mostra todas as matérias que vão entrar (na programação) e, assim, começamos a separá-las”, comenta o editor, que acrescenta ainda que “duas etapas de checagem são feitas antes do conteúdo ser exibido para o telespectador”.