Tecnologia, aliada da competitividade e das oportunidades

Se os avanços ajudam as empresas, estar atento a eles é diferencial

Por: Redação  -  10/05/21  -  00:11
  Prédio da Fatec, na Vila Mathias, em Santos: abertura de novos cursos mostra sintonia com o mercado
Prédio da Fatec, na Vila Mathias, em Santos: abertura de novos cursos mostra sintonia com o mercado   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Forte aliada no desenvolvimento comercial de qualquer setor, a tecnologia é a garantia de boa empregabilidade para quem deseja atuar neste segmento.


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Para as empresas, é a chance de obter soluções que viabilizam maior produtividade e racionalização de custos. Na soma destas duas vertentes, a equação é sempre positiva.


As empresas já vinham passando por um processo que a gente chama de transformação digital, quando elas começam a adaptar processos para se comunicar com parceiros e a informatizar seus fluxos. De repente, teve uma aceleração nesse processo de transformação digital, e a TI virou um aliado nessa pandemia. Os funcionários passando a trabalhar remotamente, dependendo de sistemas, de uma comunicação cada vez mais ágil”, aponta Ricardo Larguesa, professor da Fatec e empresário.


Ele ressalta que existe uma correlação entre tecnologia e resultado - que é o objetivo final de qualquer empresa. Mas tudo feito dentro de uma lógica.


“A gente brinca aqui na T2S com um chavão, uma máxima das empresas de TI, que sempre procura “apaixonados por tecnologia”. Na verdade, tem que ser apaixonado por resolver problemas das pessoas. A tecnologia é só um meio. Se não ultrapassar esse limiar, de colocá-la antes do resultado, você se dá bem”, recomenda.


Para o profissional, a simplicidade, em muitos casos, é a melhor saída.


“Tem coisas que são muito melhor resolvidas com uma folha de papel ou uma planilha. O ponto é esse: nunca deixar a tecnologia se sobrepor ao resultado que se quer conquistar”.


Larguesa traz o exemplo de sua empresa para ilustrar como o conhecimento na área de tecnologia é destacado no mercado, e pode render bons empregos.


“Na T2S, tivemos um aumento de 54% de clientes, nosso faturamento dobrou e a gente não conseguiu aumentar o número de colaboradores na mesma proporção - aumentou somente em 20%. Essa disparidade é por não encontrar no mercado mão de obra já qualificada”, revela. Entre as principais ocupações, estão as de programador e analista de sistemas em geral.


Constante evolução


A dinâmica dos avanços tecnológicos é conhecida. Afinal, a evolução faz parte do negócio, para torná-lo melhor e mais competitivo. “Comento sempre com meus alunos: o que eles estão aprendendo em sala de aula vai estar obsoleto quando eles receberem o diploma”, ilustra o professor.


Segundo ele, as universidades têm consciência dessa mutação rápida e, de modo geral, vêm buscando oferecer subsídios a seus alunos. Ele cita cursos da própria Fatec, do Centro Paula Souza, como iniciativas em favor da boa formação de mão de obra.


“As instituições formam, em geral, 46 mil pessoas. Elas estão cientes da necessidade de aumentar a oferta de cursos. Na Fatec Santos mesmo, por exemplo, vai abrir um curso novo de Ciência de Dados. Já temos dois cursos de TI. Mas, de modo geral, elas sabem disso e têm procurado aumentar essa oferta”, aponta, analisando o contexto do mercado. “Nosso setor vive uma pujança muito grande. A demanda por projetos aumentou muito nesse período de pandemia”, complementa.


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