O sinal 5G da internet móvel deve começar a chegar à Baixada Santista somente em 2024, mas pelo cronograma oficial, definido no leilão para implantação da nova tecnologia em todo o território nacional, as empresas vencedoras do edital têm até julho de 2026 para concluir a oferta do sinal nas cidades com mais de 200 mil habitantes e menos de 500 mil.
O novo padrão de redes móveis poderá ser utilizado por empresas de telefonia para que seus clientes usufruam de uma conexão de maior velocidade e estabilidade. Será preciso, porém, que todas as cidades ajustem suas legislações municipais para receber as antenas, diferentes das que hoje existem.
O alerta é de Basílio Perez, conselheiro da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) e presidente da Federação Latino-Americana e do Caribe das Associações de Provedores de Internet. Ele participará, nesta segunda (25), de mais um fórum do projeto A Região em Pauta, que debaterá a chegada do 5G ao Brasil, seus impactos no dia a dia das pessoas e os novos cenários que se abrem para a economia e os negócios.
Basílio Peres estará no primeiro painel, O que é e como funciona o 5G, junto com Leandro Vilela, coordenador da diretoria de Regulação e Autorregulação da Conexis Brasil, entidade que reúne todas as operadoras de telefonia celular do País.
O que muda
No segundo painel, Os Impactos no Dia a Dia e nas Cidades, Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), falará sobre a necessidade de mudança nas legislações municipais para permitir a instalação de novas antenas para celular.
Também estarão presentes nesse painel o diretor de TI da EcoRodovias, Afrânio Spolador, que falará sobre a conectividade nas estradas e seus benefícios, e o engenheiro de Computação Ricardo Pupo, professor da Fatec em Santos e Praia Grande e sócio-diretor da T2S, empresa de desenvolvimento de sistemas para o setor portuário.