Poder Público é peça-chave no processo de retomada da Educação

Autoridades reconhecem: tempo é de agir

Por: Redação  -  03/04/22  -  08:49
Para Betinho, defasagem tem ligação com dificuldades tecnológicas; Audrey Kleys aposta na união de esforços para reverter quadro
Para Betinho, defasagem tem ligação com dificuldades tecnológicas; Audrey Kleys aposta na união de esforços para reverter quadro   Foto: Matheus Tagé/AT

Os entes públicos sabem que o momento é de agir no que diz respeito à Educação. Chegou o tempo de deixar as meras promessas e partir para ações práticas. Os representantes do legislativo da Baixada Santista entenderam o recado e prometem seguir atuando firme nesses aspectos. Mas cobram maior participação da população na tomada de decisões e fiscalização.


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“São poucos os políticos que se interessam por educação. E são poucas as pessoas da comunidade que se interessam pelo político que se interessa por educação. A educação é a base de toda uma sociedade”, afirma a vereadora santista Audrey Kleys, vice-presidente da Uvebs (União dos Vereadores da Baixada Santista). “As secretarias são cobradas pela estrutura física das escolas, e o pedagógico se perde. Mas eu acredito que eles devem caminhar juntos. A sociedade muda de tempos em tempos, e a gente precisa que os poderes públicos entendam”.


O vereador praiagrandense Roberto Andrade e Silva, o Betinho, que preside a Uvebs, também entende que é preciso ser mais assertivo na avaliação do que deve ser feito.


“Pelo que percebi, essa defasagem está muito vinculada à dificuldade dos alunos no acesso a celular, computador, internet de uma maneira geral. Também vejo a importância da integração das redes de ensino. Ou seja, o aluno sair das nossas redes municipais e entrar na estadual com essa defasagem. O impacto é significativo”, pondera.


Secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares participou do encontro por meio de um vídeo gravado. Para ele, o momento é de união de esforços. “Tivemos vários desafios durante a pandemia, mas o principal foco foi manter o vínculo do aluno. Manter a aprendizagem mais essencial. Temos certeza de que seria muito pior, se não tivéssemos feito tudo o que fizemos. Seja em tecnologia, seja no esforço do professor, do diretor, da equipe da escola, fizemos um esforço muito grande e temos, certamente, um grande desafio, para que a gente possa continuar sonhando com uma educação de qualidade”.


Presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro também gravou um vídeo para o evento. Nele, ela exalta a possibilidade de discussão dos melhores caminhos a seguir para retomada das aulas presenciais como um primeiro passo na busca por soluções.


“É um projeto importante, que visa discutir com o professor e com o gestor a importância da retomada e das aulas presenciais. Nós sabemos que o ano de 2022 tem uma grande tarefa pela frente, que é a recomposição das aprendizagens, o acolhimento socioemocional e a retomada dos trabalhos”, avalia a especialista.


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