Moradores da Baixada Santista devem 'vestir a camisa' metropolitana

Percepção é fundamental para ajudar a levar adiante medidas que colaborem com o desenvolvimento regional

Por: Redação  -  05/09/21  -  10:32
Atualizado em 05/09/21 - 10:36
 A saída é: entender a Região Metropolitana como uma coisa só, com seus problemas, virtudes e na busca por soluções.
A saída é: entender a Região Metropolitana como uma coisa só, com seus problemas, virtudes e na busca por soluções.   Foto: Felipe Magalhães/PMB

Nada de gracinhas com moradores de outras cidades ou a negativa de iniciativas por serem em municípios distintos. A saída é: entender a Região Metropolitana como uma coisa só, com seus problemas, virtudes e na busca por soluções.


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“O cidadão tem que se desprender de que ele não é de Santos, de Cubatão ou Praia Grande, e passa a ser um cidadão metropolitano. A partir do momento em que ele entende isso, consegue abrir mão, às vezes, de uma execução na sua cidade para fazer em outra, porque lá ele pode resolver o seu problema. A gente precisa ter essa percepção”, defende o ex-prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão.


Para ele, este tipo de percepção é fundamental para ajudar a levar adiante medidas que colaborem com o desenvolvimento regional. “Ele também é um ente político, um indutor. A gente sempre está esperando o imediatismo. A gente espera soluções no Brasil para amanhã. Não queremos fazer a lição de casa. Não somos uma sociedade que investe nas gerações futuras. Investe no presente e quer colher hoje. Existem ações que vão demorar anos, mas se atacadas com antecedência, estaríamos falando dos 25 anos sem discutir problemáticas”, raciocina.


Prefeito de Santos e presidente do Condesb, Rogério Santos também aposta na integração dos habitantes da Baixada Santista, em nome do desenvolvimento mais amplo. “A metropolização, os conselhos metropolitanos, surgem com uma importância grande. Porque vários assuntos extrapolam os limites dos municípios”, explica.


Ex-prefeito de Bertioga e membro da Associação Paulista de Municípios (APM), Mauro Orlandini reforça esse posicionamento. “A Região Metropolitana da Baixada Santista serviu de modelo para muitas outras regiões e, hoje, colhe os frutos dessa integração”.


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