EcoRodovias faz testes para socorro por meio do celular
O SOS Ecovias é um piloto conduzido com a Artesp; um chatbot está em testes na Ayrton Senna/Carvalho Pinto
Os telefones de emergência nas estradas prometem se transformar em peças de museu com o tempo e a conectividade na mesma sintonia. A EcoRodovias está fazendo testes com possibilidades de comunicação dos usuários com o smartphone em algumas de suas empresas que administram estradas no Estado: SOS Ecovias e o Chatbot WhatsApp Ecopistas.
O SOS Ecovias é um piloto que está sendo conduzido com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), feito com dados patrocinados. Ou seja, a navegação é gratuita, sem consumir o plano de dados, utiliza o sinal de telefonia existente – 3G ou 4G, possui infraestrutura simples, disponível e menos sujeita a vandalismo. A localização é compartilhada com o Centro de Controle de Operações (CCO) no momento do atendimento.
“É uma página simples, com essa possibilidade de navegar sem consumir os dados, afinal, nem todo mundo tem créditos na hora em que precisa do socorro. É um case nosso que está em fase final de testes. E está sendo bem promissor pelo que foi feito até agora. É algo que, no futuro, poderá substituir os telefones de emergência”, afirma Afranio Spolador, diretor de TI da EcoRodovias.
Já o Chatbot Whatsapp encontra-se em testes na Ecopistas, que é na Ayrton Senna/Carvalho Pinto. O uso é intuitivo e de resposta rápida. A operação é simples e de amplo conhecimento do público, por envolver o WhatsApp. O banco de dados permite respostas rápidas. É autoexplicativo, por possuir estrutura de menus sequenciais, com navegação conduzida pelo usuário. Permite rastreabilidade, agilizando a localização da pessoa e envio do socorro pelo CCO. E tudo isso sem a necessidade de sair do veículo.
“Em três meses de teste, nós tivemos 53% de redução de atendimentos de nossos telefones de emergência, o que mostra que é muito mais simples e fácil para as pessoas usarem. A gente ainda não conseguiu fazer os dados patrocinados em cima do WhatsApp. Por isso é que a gente tem a página do SOS, mas a tendência é por aqui, parando para pensar no futuro. É o que as pessoas já usam e está nas mãos delas”, argumenta Spolador.
