Tribuna do leitor, de 7 de agosto de 2022

Hoje, com as participações de Ademir Alonso Rodrigues, Antonio Sergio de Jesus e outros

Por: ATribuna.com.br  -  07/08/22  -  06:06
Leitor destaca a importância da malha ferroviária no estado de São Paulo
Leitor destaca a importância da malha ferroviária no estado de São Paulo   Foto: Ricardo Botelho/Minfra

Prisão

Pega-se uma frase, dentro de um contexto, e se inspira para externar suas ilações sobre um tema. Aí, voilá, tem-se uma história. E assim tivemos a explicação dada pelo leitor do motivo de o presidente está querendo a reeleição, isto é, para não ser condenado, mesmo sabendo que o cargo não é vitalício. E tem mais, o Lula foi preso devido às mentiras da direita, esquecendo-se de que quem o condenou foram juízes de várias instâncias, baseados em provas. Se está solto, foi devido à decisão espúria da trupe do STF, de indicados pelo PT, que transferiram o processo para Brasília. Portanto, não foi absolvido e continua condenado. Quanto às urnas, o que se tem dito é que elas não são inexpugnáveis, como dizem os experts no assunto, e o que se busca é uma prova irrefutável de que o voto foi corretamente endereçado. Enfim, como vivemos numa democracia, o poder de historiar é facultado a todos, o que não seria possível caso vivêssemos numa democracia esquerdista.

Ademir Alonso Rodrigues - Santos


Malha ferroviária

Em resposta a um grupo que sábado (6), nesta coluna, se mostrou preocupado em relação ao assunto, gostaria de dizer que o único candidato ao governo que colocou como prioridade a malha ferroviária no Estado de São Paulo é o Fernando Haddad. Palavras dele: “Trabalharei para que a malha ferroviária volte e que inicialmente seja interligada da Capital às regiões de São José dos Campos, Campinas, Sorocaba e Baixada Santista”. Torço para que isso aconteça porque fui um dos poucos que usufruíram desse meio de transporte rápido, seguro e eficiente.

Antonio Sergio de Jesus - São Vicente


Passagens para a fama

Todos os dias, leio na página policial deste jornal, do qual sou assinante há quase 30 anos, e nos telejornais a ação da bandidagem em tudo quanto é lugar. Aqui, a Baixada Santista parece que é o reduto da bandidagem, que mais vive impune. Grande parte dos meliantes possui tantas passagens pela polícia que até parece brincadeira da molecada de polícia e bandido. Ou seja: a polícia prende, vem o advogado e solta. A polícia prende de novo e o advogado solta novamente. Tem bandido que já nem faz força para não ser preso. Se ele rouba e vai preso, o dinheiro vai para o advogado. Daí, ele, sem dinheiro, faz o quê? Ora, ora... vai roubar de novo, para arrumar dinheiro, para pagar novamente o advogado, simples assim. A bandidagem age como se não houvesse punição para quem pratica qualquer delito. Conheço uma policial militar e perguntei a ela como é que a polícia faz ao abordar um suspeito. Ela me falou: após enquadrar o indivíduo, perguntamos quantas passagens ele tem. A partir daí, já sabemos quem levamos detido. Algumas vezes, sabemos quem é o advogado do meliante. Talvez seja por esse motivo que os bandidos com muitas passagens se sentem famosos!

Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho


Cava

A pequena manchete de primeira página de A Tribuna de sábado (6) diz: “Obra da Cava da Pedreira ainda sem previsão’. Segundo a matéria, “o empreendimento é aguardado há quase duas décadas”. Fico eu, cá, pensando com meus botões: se esse pessoal que está envolvido nessa obra e na ligação seca Santos-Guarujá, por exemplo, fosse o responsável pela construção das pirâmides do Egito, o projeto estaria até hoje no papiro. Ou estou errado?

Pedro dos Santos Neto - Santos


O caminho para Deus

A incapacidade da criatura finita de chegar até o Deus infinito é inerente, não ao retraimento do Pai, mas à finitude e às limitações materiais dos seres criados. A magnitude da diferença espiritual entre a mais alta personalidade em existência do universo e o mais baixo grupo de inteligências criadas é inconcebível. Ainda que fosse possível às ordens mais baixas de inteligências serem transportadas instantaneamente até a própria presença de Deus, elas não saberiam que estariam junto Dele. Seriam tão insensíveis à presença do Pai Universal, quanto o são agora.

João Horácio Caramez - Santos


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