Tribuna do leitor, de 7 de agosto de 2022
Hoje, com as participações de Ademir Alonso Rodrigues, Antonio Sergio de Jesus e outros
Prisão
Pega-se uma frase, dentro de um contexto, e se inspira para externar suas ilações sobre um tema. Aí,
Malha ferroviária
Em resposta a um grupo que sábado (6), nesta coluna, se mostrou preocupado em relação ao assunto, gostaria de dizer que o único candidato ao governo que colocou como prioridade a malha ferroviária no Estado de São Paulo é o Fernando Haddad. Palavras dele: “Trabalharei para que a malha ferroviária volte e que inicialmente seja interligada da Capital às regiões de São José dos Campos, Campinas, Sorocaba e Baixada Santista”. Torço para que isso aconteça porque fui um dos poucos que usufruíram desse meio de transporte rápido, seguro e eficiente.
Antonio Sergio de Jesus - São Vicente
Passagens para a fama
Todos os dias, leio na página policial deste jornal, do qual sou assinante há quase 30 anos, e nos telejornais a ação da bandidagem em tudo quanto é lugar. Aqui, a Baixada Santista parece que é o reduto da bandidagem, que mais vive impune. Grande parte dos meliantes possui tantas passagens pela polícia que até parece brincadeira da molecada de polícia e bandido. Ou seja: a polícia prende, vem o advogado e solta. A polícia prende de novo e o advogado solta novamente. Tem bandido que já nem faz força para não ser preso. Se ele rouba e vai preso, o dinheiro vai para o advogado. Daí, ele, sem dinheiro, faz o quê? Ora, ora... vai roubar de novo, para arrumar dinheiro, para pagar novamente o advogado, simples assim. A bandidagem age como se não houvesse punição para quem pratica qualquer delito. Conheço uma policial militar e perguntei a ela como é que a polícia faz ao abordar um suspeito. Ela me falou: após enquadrar o indivíduo, perguntamos quantas passagens ele tem. A partir daí, já sabemos quem levamos detido. Algumas vezes, sabemos quem é o advogado do meliante. Talvez seja por esse motivo que os bandidos com muitas passagens se sentem famosos!
Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho
Cava
A pequena manchete de primeira página de A Tribuna de sábado (6) diz: “Obra da Cava da Pedreira ainda sem previsão’. Segundo a matéria, “o empreendimento é aguardado há quase duas décadas”. Fico eu, cá, pensando com meus botões: se esse pessoal que está envolvido nessa obra e na ligação seca Santos-Guarujá, por exemplo, fosse o responsável pela construção das pirâmides do Egito, o projeto estaria até hoje no papiro. Ou estou errado?
Pedro dos Santos Neto - Santos
O caminho para Deus
A incapacidade da criatura finita de chegar até o Deus infinito é inerente, não ao retraimento do Pai, mas à finitude e às limitações materiais dos seres criados. A magnitude da diferença espiritual entre a mais alta personalidade em existência do universo e o mais baixo grupo de inteligências criadas é inconcebível. Ainda que fosse possível às ordens mais baixas de inteligências serem transportadas instantaneamente até a própria presença de Deus, elas não saberiam que estariam junto Dele. Seriam tão insensíveis à presença do Pai Universal, quanto o são agora.
João Horácio Caramez - Santos