Tribuna do leitor, de 25 de julho de 2022
Hoje, com as participações de Nicola Granato, Marcelo Henrique Gazolli Veronez e outros
Artigo
O professor Marcus V. de Freitas, no artigo “O Monumento e a Independência”, evidencia os vícios da República e enaltece as virtudes da monarquia brasileira. Não traz a lume verdades relevantes, como, por exemplo, o fato de D. Pedro I ter fechado a Assembleia e outorgado a primeira Constituição (de 1824) de nosso país, reservando a si um superpoder, o Moderador. Pelas mãos dele, agora no Brasil independente, foram prestigiados e mantidos interesses escravocratas, reconferida legalidade ao imoral direito de propriedade sobre seres humanos de raça negra. O ínclito professor não cita a vergonhosa repressão estatal-monarquista, já no reinado de D. Pedro II, sobre brasileiros miseráveis na Vila de Canudos, ou mesmo o uso de escravizados, como bucha de canhão, na Guerra do Paraguay. Antes tivéssemos feito como os norte-americanos, adotado já na independência o modelo republicano!
Marcelo Henrique Gazolli Veronez - Santos
Iêmen
Quem se importa com os bombardeios no Iêmen? A situação do Iêmen permanece a mesma, após sete anos de guerra, onde são brutalmente bombardeados todos os dias. Então, por que é que o mundo ocidental não se importa, como faz com a Ucrânia... Seria porque eles não têm os olhos azuis e os cabelos louros como os ucranianos?
Edison José de Aguiar - Cubatão
Florestas
Até que a última árvore da Floresta Amazônica seja derrubada por madeireiros, garimpeiros ou fazendeiros criminosos, nada vai mudar neste país. Sempre agiram desta forma, porém, com a bênção do governo que desmontou completamente a fiscalização que existia, tudo foi facilitado para que os criminosos pudessem agir livremente. Os brasileiros, assim como as autoridades da Justiça, ficam no silêncio da cumplicidade como se a destruição das matas e da floresta não fosse afetar suas vidas hoje e no futuro, quando seus filhos e netos vão chorar pelos crimes cometidos um dia sem que houvesse punição. Este será o grande legado de Bolsonaro ao Brasil. Ficará conhecido e reconhecido como o “maior destruidor do meio ambiente em toda história do país”. Os gananciosos do agronegócio vão comer terra quando a última árvore for cortada.
Rafael Moia Filho - Bauru
Política e futebol
Embora o Brasil seja mundialmente conhecido como o país do futebol e do Carnaval, atualmente estamos nos notabilizando como o país da política. Principalmente agora, véspera de eleições, os jornais dedicam grandes espaços ao noticiário político, o mesmo ocorrendo nas rádios e televisão. Nos bares e esquinas da vida, o assunto predominante é a política. Assim como o futebol, a política também é apaixonante. Os internautas usam as redes sociais para elogiar seus candidatos e atacar os adversários. No futebol, para o fanático, a falta é sempre contra o oponente, o juiz sempre prejudica o seu time e a derrota sempre é injusta. Na política não é diferente. Falcatruas, desvio de verbas e outros delitos atribuídos a seu candidato são perseguição política. A mídia tem importante missão na consolidação do regime democrático, é seu dever elogiar, criticar e esclarecer pontos obscuros, mas com total isenção, contribuindo para que o eleitor consciente possa escolher seu candidato.
Orlando Machado - Santos
Monte Serrat
Aproveitando o resto das férias do meu neto e o fato de que há tempos não subia no Monte Serrat, fiquei estarrecido com tudo que envolveu o passeio. Desde o preço abusivo da subida pelo bonde até as condições precárias do local ao chegar. Poucos e ridículos brinquedos, mal dimensionados para crianças e a cada um, preços também incompatíveis com o oferecido. Como é um local para ser desfrutado também por crianças, achei o passeio um verdadeiro assalto aos desavisados visitantes. A Prefeitura tem conhecimento desta situação? Que a mesma investigue e cobre melhores e razoáveis condições para os visitantes.
Nicola Granato - Santos
