Tribuna do Leitor - 8 de outubro de 2021
Hoje com participações de Nívio Barbosa, Valter Vieira, Ademir Rodrigues e Wilson Filho
Sonho de um sonho
Tive uma premonição, que é uma espécie de visão do que está para ocorrer. Todos sabemos que o ano que vem tem eleições e, até o momento, não temos informações de boas propostas para a população ter bem estar social garantido. Para tal, implica peculiaridades e estudos sobre humanidade e em especial o cidadão brasileiro. E essas peculiaridades do brasileiro logicamente nos orgulham, e graças ao Criador, no ano que vem, depois das razões pandêmicas, teremos a volta do maior espetáculo da terra, conhecido como o desfile das escolas de samba do carnaval carioca. A minha premonição foi um “sonho de um sonho”, como o poema de Drummond. Vi o futuro presidente do Brasil desfilando na Vila Izabel, que em 2022 traz o enredo: “Canta, canta minha gente! A vila é do Martinho”, homenagem a um dos artistas mais queridos do Brasil, e como diz o enredo: profeta, poeta, cantor, compositor, escritor da consciência e senhor da sapiência. E assim, o futuro da nação estará salvo pela arte, tolerância, educação e cultura. Nívio Corrêa Barbosa - Santos
Acorda, País
Até onde vão direitos e obrigações? Em votação discreta, vereadores de Praia Grande votaram pelo aumento de seus próprios salários em 45,5% , a exemplo de Guarujá, mandando a conta aos seus patrões, os contribuintes, que não têm a quem recorrer. Estes aumentos, por certo, terão efeito cascata pelo país, reivindicados por funcionários públicos, empresas, custo Brasil, caso a população passivamente aceite. Será que o fato ocorrido com o prefeito de Guarujá foi efeito cascata ao recente do litoral sul? Será que podemos aceitar, ou poderá ser mais uma provocação, um chamado a manifestações de consequências imprevisíveis? No país, 30% da população está na fila; auxílios emergência, miséria e tantos outros. Aqueles desamparados de tudo dormem, vagam , se drogam pelas ruas roubando, como única saída para alimentar o vício, levando medo à população, que fica presa e criminosos soltos. Pobre país, que tem na justiça sua ultima instância. Em suma, os culpados são os eleitores, somos nós, que votamos nos mesmos. O mantra é não reeleger além de 2 mandatos candidato algum, assim como seus indicados, para o bem de seus filhos e do país. Acorda, Brasil! Valter José Vieira - São Vicente
Na surdina
E na calada da noite, figuras se esgueiram para não serem notadas e assim poderem praticar seus atos sem que ninguém os veja. A frase acima não faz parte de nenhuma novela policial, mas, infelizmente, das peripécias dos vereadores de Praia Grande, que na surdina, enganaram o povo da cidade e se concederam o pequeno aumento de 45,5% em seus salários, e se não bastasse, aprovaram para si 13º salário e férias! O impacto nas contas do município será de R $ 1,7 milhão/ano, que será pago pelos munícipes, naturalmente. E tem mais: o presidente da Casa, quando inquirido se achava pouco o salário de R$ 10mil/mês afirmou: “se eu acho ou deixo de achar, é um direito nosso. Nada fora da lei ou da realidade". Pergunta: Em qual realidade vive o prezado vereador? Espero que os cidadãos se espelhem nos de Guarujá, onde enquadraram os nobres vereadores locais à realidade em que vive o país. Ademir Alonso Rodrigues - Santos
Terceira dose de idosos
Tenho acompanhado as informações neste jornal sobre a dose extra para idosos. Em 27/9 informou que o reforço para idosos com 80 anos ou mais estaria sendo aplicado. Em 2/10 o secretário de saúde informou que os idosos a partir de 80 anos precisam do reforço, sendo que em 6/10 destacou os postos externos para atender este público. O calendário do Estado tinha destacado anteriormente que a imunização para o pessoal da minha faixa de 70 a 79 anos seria de 27/9 a 3/10. Qual não foi minha surpresa a informação do jornal que novamente foi alterado o calendário e, pasmem, iniciará a etapa segunda-feira até 17/10 para quem tem 80 anos ou mais. A minha faixa, que antes era de 27/9 a 3/10, foi transferida para 18/10 a 24/10. Existirá alguma explicação lógica para tantos desencontros de informação? Wilson de Almeida Filho - Santos
