Tribuna do Leitor - 6 de abril de 2022

Confira as participações desta quarta-feira

Por: Redação  -  06/04/22  -  06:24
Aplicativos são discutidos em participação desta quarta-feira (6)
Aplicativos são discutidos em participação desta quarta-feira (6)   Foto: Matheus Tagé/AT

Aplicativos

A obrigação que os bancos e instituições nos impõem para utilizar seus aplicativos nada mais é do que uma venda casada. Alguém poderia dizer que os aplicativos são de graça, mas uma carteira de milhões de clientes é um ativo também. Percebam que em nada mudou para os consumidores quanto à segurança e muito menos quanto à praticidade com os aplicativos, haja vista que para chegar até o objetivo é preciso passar por diversas propagandas. Pior mesmo é quando estamos num outro país e há uma atualização do aplicativo, nos obrigando a ir ao caixa eletrônico mais próximo para autenticar o app por meio do QR Code. Fácil, não é? Assim sendo, peço ao Ministério Público, às entidades de defesa do consumidor e ao Banco Central que desobrigue a população brasileira da necessidade de usar aplicativo para autenticações de qualquer transação. O cliente poderia, se quisesse, no máximo, receber por SMS um código de autenticação da sua transação, simples assim. FRANZ JOSEF HILDINGER - PRAIA GRANDE


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Tortura e ironia

O filho 3 do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, fez uma postagem nas redes sociais ironizando e desdenhando um ato de tortura. A jornalista Miriam Leitão, anos 70, então com 19 anos, foi deixada nua em uma câmara de torturas e ameaçada com uma jiboia. Já não bastasse a sordidez dos atos, outro detalhe grave: estava grávida. Temos o inquilino venerando o torturador Ulstra e seus numerados filhos ironizando, debochando os atos de tortura e mortes de parlamentares. Triste retorno a uma das mais sombrias páginas da nossa história. Marcus Aurelio de Carvalho - Santos


Eleições

Até a semana passada, tínhamos 11 pré-candidatos a presidente da República. Sabemos que, com condições de chegar ao Palácio do Planalto, temos no máximo uns três. Daí, eu pergunto: por que então temos tantos pré-candidatos, gastando por gastar, sabendo que não têm chances? Talvez seja por esse motivo que haja tantos votos de protesto. Acredito que o cidadão só dá o voto em sinal de protesto para mostrar a sua indignação com o sistema eleitoral brasileiro. Antes, o eleitor, quando se sentia indignado com a política, procurava algo que chamasse bem a atenção para dar o seu voto de protesto. Nos anos 60, tivemos em São Paulo uma rinoceronte (Cacareco) que teve 100 mil votos. Em Santos, tivemos o recordista de votos, o despretensioso repórter, conhecido como Zé Macaco, que foi o campeão de votos, sendo ele o presidente da Câmara que deu posse aos vereadores eleitos naquele ano. Lembro-me também que, em Guarujá, tivemos o candidato a vereador Ganso do Siri, que tinha tudo pra ser eleito se não matassem a ave antes da eleição. Será que em outros países a Justiça Eleitoral também permite tamanha avacalhação? Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho


Desigualdade

A operação padrão dos auditores fiscais tende a piorar o cenário de atraso de liberação de mercadorias tanto na importação quanto na exportação. Quando a importação é selecionada para conferência física e documental, a liberação está levando mais de um mês. Na exportação, mais de 15 dias. Quem sofre e paga por isso? A já cansada sociedade brasileira. Não é só o atraso, é, principalmente, o alto custo no final do processo com sobreestadia de contêineres e armazenagem extra que reflete no produto final. Paralisação cobrando regulamentação para receber bônus por eficiência. O gordo salário é mais do que suficiente para produzir. Um trabalhador na iniciativa privada, caso não seja produtivo, é demitido. Em um País com tanta desigualdade social e poder de compra cada vez menor, situações como esta são um tapa na cara da sociedade. Wagner Fernandes Guardia - São Vicente


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