Tribuna do leitor - 30 de julho de 2021
Na edição desta sexta, participações de J.A. Nogueira de Sá e Arlindo Caseli de Oliveira, entre outros
Brasil lascado
Eu nunca vi, acredito que ninguém tenha visto, tenho certeza que nunca alguém irá ver, carro forte (transporte de valores), acompanhando carro funerário. Portanto, os corruptos infestados, principalmente nos meios políticos, e que agora estão cancelando seus processos de corrupção, e os que continuam denegrindo a classe política, que poderiam alavancar o nosso Brasil, Humanizando o sistema de saúde, dando maior amparo ao ensino, contribuindo por melhor segurança, e unindo a toda a nação, que atualmente está em terríveis cacos, pensam que vão levar seus valores monetários, juntos nas suas covas. O nosso veemente repúdio a esta parte podre da política.
J.A.Nogueira de Sá - Santos
Rebeca Andrade ganhou a prata inédita e levou a ginástica olímpica ao patamar de um pódio mais do que merecido. Venceu uma menina de origem humilde, negra, determinada ao extremo, e acostumada a superar as dificuldades que nosso país injusto e desigual impôs a ela desde que nasceu. Rebeca superou o fato de viver num país cujo governo não investe em educação, ciência, pesquisa, cultura e muito menos no esporte. Um país governado por um ignóbil que desde que tomou posse brinca com o povo brasileiro. Está em campanha de reeleição sem ao menos ter feito nada de positivo para o país e o nosso povo. Rebeca venceu o preconceito, as dores das contusões e a incerteza gigante que pairava sobre ela e a ginástica olímpica, menina doce, criada pela mãe com todas as dificuldades naturais que afligem nossa gente. A escolha da música “Baile de Favela” não poderia ser mais significativa, afinal, vivemos num país onde os governantes não investem em habitação popular, saneamento básico e acabam propiciando a formação de favelas numa crescente constante em nossas grandes cidades. Parabéns, Rebeca! A prata é sua, mas seu exemplo vale ouro!
Rafael Moia Filho - Bauru
A skatista Rayssa Leal, nossa “fadinha”, em sua primeira olimpíada traz uma medalha de prata para o Brasil e entra para a história do esporte olímpico. Orgulhosa, disse: “Se você pode sonhar, você pode realizar; persista que vai dar certo”. Sábias palavras dessa menina de 13 anos, referência para os jovens do nosso País, uma demonstração de maturidade. Graças ao seu talento no esporte virou uma celebridade nas redes sociais com seus milhares de seguidores, e poderia aproveitar o momento atual se promovendo com aglomerações, mas preferiu a cautela e suspendeu os eventos públicos, fazendo no virtual. Aconselhou seus conterrâneos e fãs a se vacinarem, belo exemplo de cidadania. Uma pena que muitos políticos não tenham essa consciência social-cívica, vivendo deslumbrados no planalto central, sobem a rampa sem skate, se acham deuses sem nenhuma medalha ou sem dar bons exemplos para nosso povo.
Arlindo Caseli de Oliveira - Santos
Esta semana o governador João Dória completou 224 coletivas de imprensa sobre a pandemia. Transmitidas todas as segundas, quartas e sextas-feiras pela TV Cultura à hora do almoço, com especialistas da área da saúde, essas entrevistas informam a situação da pandemia, as medidas tomadas, os prognósticos e o que está sendo feito pelo Governo do Estado no combate ao vírus, e com direito às perguntas e questionamentos dos jornalistas. Parabéns, governador, e ao Dimas Covas, diretor do Butantã, pois além de terem salvo certamente dezenas de milhares de vidas de morrerem sufocadas em todo o Brasil, o governador Dória não prescreve placebos e nem fala estultices e asneiras, e muito menos faz apologia da barbárie; age como um verdadeiro chefe de estado, visitando hospitais e postos de saúde tal e qual os primeiros ministros dos países desenvolvidos. A propósito: quantas entrevistas de imprensa sobre a pandemia o atual ocupante do Planalto já deu? Quantos hospitais e postos de saúde já visitou?
Francisco Mario F. Vasques - Santos
Esses ataques gratuitos e constantes, sem forma e conteúdo, ao cidadão Alcindo Gonçalves demonstram pobreza democrática e intelectual. É o samba de uma nota só, exaurida e cansativa. Feliz do jornal impresso que tem em seus quadros a cultura, o bom senso e a qualidade dos seus artigos.
Juan Manuel Villarnobo Filho - Santos
