Tribuna do Leitor - 29 de março de 2022

Confira as participações desta terça-feira (29)

Por: Redação  -  29/03/22  -  06:24
Discursos de Luiz Inácio Lula da Silva são abordados em participação desta terça-feira (29)
Discursos de Luiz Inácio Lula da Silva são abordados em participação desta terça-feira (29)   Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Se fosse no Texas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa escutar o que anda dizendo por aí, porque suas falas não são de uma pessoa em sã consciência. Uma das últimas pérolas foi dizer num assentamento do MST que a “Petrobras é do povo”. Não, a Petrobras não é do povo, é dos acionistas. Entre estes está o Governo Federal, com 37%. Lula esquece que se a Petrobras fosse “do povo” não existiria o Petrolão, o maior esquema de corrupção na história da empresa. Em 2015, de acordo com a Polícia Federal e revelado pela Veja, a corrupção custou R$ 42,8 bilhões à Petrobras. Em março de 2021, a petroleira havia recuperado R$ 5,3 bilhões do total desviado, valor que é dinheiro de pinga. Apesar do desastre que foi o governo de Luiz Inácio, a mídia parece estar com amnésia. O professor e jornalista por excelência Carlos Alberto di Franco, em artigo no Estadão, destaca que a narrativa do jornalismo adota conteúdos que fogem da realidade e dos fatos. Cita os escritos de José Roberto Guzzo, no mesmo jornal, que peço licença para reproduzir, sobre as eleições de 2018. “A mídia convenceu a si própria que não estava numa cobertura jornalística e sim numa luta do bem contra o mal. Em vez de reportar, passou a torcer e trabalhar por um lado da campanha convencida de ter conseguido a superioridade moral”. Ou seja, disputou uma eleição contra Jair Bolsonaro e perdeu. De lá para cá, o cenário político nada mudou. A narrativa pode se repetir este ano. Lula está solto e em campanha porque o STF afrontou a Constituição. A corte virou um órgão político. Anulou um calhamaço de sentenças e provas da Lava Jato. O Senado? Ora o Senado! Diante dos seus apoiadores do MST, em Londrina, Lula convocou o líder do pessoal que invade e destrói propriedades, para “preparar a tropa”. Como assim? Ah, se fosse no Texas… Sergio Luiz Correa – Santos


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Prédio sem garagem (1)

O saudoso Stanislau Ponte Preta, na década de 1940, criou o Febeapa (Festival de Besteiras que Assolam o País), em que ele atribuía “prêmios” às asneiras defendidas por políticos. Aqui em Santos, o troféu Febeapa vai para quem apresentou projeto de prédios sem garagem, para satisfazer a sanha dos construtores civis locais que, buscando o lucro a qualquer preço, reduzem o tamanho dos apartamentos aumentando os estoques de unidades. Agora sem estacionamento, cabem mais unidades nos prédios e o entorno das edificações se encherá de carros. Evandro Duarte - Santos


Prédio sem garagem (2)

É interessante a agitação que se está fazendo em torno da proposta de se ter ou não garagem nos novos edifícios. Foi, inclusive, tema do editorial de ontem e que será alvo de debates na Câmara de Santos, pois, acredite, faz parte da Lei de Uso e Ocupação do Solo, já passou por audiência pública e foi aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano. Tudo isso, no frigir dos ovos, é uma simples decisão do comprador. Ele é que decidirá se vale a pena ou não ter a garagem no prédio em que irá residir e que guiará o mercado construtor, o resto é resto. Agora, se querem arrumar um bom tema para discussão, que tal fazê-lo em relação ao gasto excessivo de água provocado pela instalação de aquecedores dentro dos apartamentos e longe dos pontos de maior consumo, que são os chuveiros? Até a água quente chegar até ele, quantos litros se desperdiçaram, e quanto de gás se gastou? Fica aqui a dica. Ademir Alonso Rodrigues - Santos


Rosinhas

As voluntárias, carinhosamente chamadas de rosinhas, e os cavalheiros da Rosa, da Associação Santa Izabel de Combate ao Câncer, após 23 anos ininterruptos de trabalho voluntário na Santa Casa de Santos, se despedem com profunda tristeza de suas atividades, por decisão da administração do hospital. Mas, a tristeza não deixou essas valentes e competentes voluntárias sem atividades. Desde o primeiro afastamento (período da pandemia) e agora com a decisão administrativa, nunca interromperam o seu trabalho de humanização, amizade, dedicação e muito amor no atendimento aos familiares dos acometidos de câncer. Alguns hospitais já estão em tratativa para inclusão das voluntárias, e também atuam nas policlínicas de Santos. Nosso reconhecimento, respeito e gratidão. J.A.Nogueira de Sa - Santos


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