Tribuna do Leitor - 27 de julho de 2021

Túnel

Os mais antigos lembram-se dos embates de Marlene e Emilinha Borba na saudosa Rádio Nacional, para saber quem seria a rainha do rádio, mas lá o resultado era eficaz, com direito a coroa, faixa e cetro. Hoje, em Santos, vivemos igual disputa dividida em dois quixotescos grupos: os “pró ponte” e os “pró túnel” Santos-Guarujá. Ambos lados fiquem sossegados pois não haverá cetro, coroa ou faixa, pois isso já se tornou lenda urbana, como o aeroporto de Guarujá e a “loira do banheiro”, lenda esta que por sinal teve origem em Santos. Não há empenho político nem interesse da iniciativa privada, mais ainda dos armadores e manobristas dos meganavios, pois querem torná-los cada vez mais altos e com o calado mais profundo, treinando suas “miras” nos atracadouros das balsas. Saudades das rainhas do rádio e dos homens de boa vontade. Evandro Duarte - Santos

Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!

Dúvida

Lendo o pensamento do deputado federal Eduardo Bolsonaro, no Dia a Dia, onde ele diz: “Se o PT não tivesse roubado tanto dinheiro e fechado tantas UTIs, teríamos melhores condições de combater a pandemia”, mostrei para algumas pessoas e perguntei-lhes o que achavam. Fui surpreendido com um ditado que o pessoal mais antigo sempre usava nestas questões: “O macaco só olha para o rabo dos outros e não vê o próprio rabo”. Um outro disse: “Ladrões que roubam ladrões, do povo ainda querem perdão”. Será que seu irmão, o senador Flávio, não lhe diz o que os senadores da CPI estão descobrindo de corrupção e falcatruas? Será que o deputado Eduardo não viu e nem lhe disseram que na compra da vacina Covaxin havia um superfaturamento, fora os pedidos de propina de um dólar por vacina? Se não viu, nem ouviu, das duas uma: ou está surdo, ou anda dormindo demais nas cadeiras da Câmara Federal. Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho

Joice Hasselmann

Joice Hasselmann pode ter sido vítima de abdução e de experiências alienígenas. Talvez seja um aviso de que eles estão chegando. Franz Josef Hildinger - Praia Grande

Buracos

Muitas ruas de Santos mostram ter sido pavimentadas, o que é bastante positivo. No entanto, permanece o velho problema das tampas de metal, no meio da rua, estarem muito mais baixas que o piso, tornando-se um perigo para amortecedores de carros e motociclistas, especialmente à noite. Jairo Cesar Martins - Santos

Felicidade e alegria

O maior anseio das pessoas, individualmente, e dos povos, coletivamente, é encontrar, nesta vida transitória, a felicidade e a alegria. No mundo capitalista, onde tudo se transforma em mercadoria, pretende-se fazer da felicidade um objeto de consumo e, por consequência, submetido a operações de compra e venda. Na contramão do pensamento circulante, o papa Francisco começa sua encíclica “A Alegria do Evangelho” denunciando a falsa alegria e dizendo que o mundo precisa de ternura. O que é essa ternura que o papa argentino deseja que habite o coração da humanidade? Essa ternura não resume todos os valores, todas as metas, todos os sonhos? Parece que, naquele momento, São Francisco de Assis habitou o espírito do seu homônimo: “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.” A ternura não tem rótulo de um credo religioso, nem está enclausurada nos domínios da Fé. Foi resumida, não por um filósofo, na academia, mas por um cantor argentino, num cabaré: “Tenemos que abrirnos, no hay otro remédio.” (Carlos Cardel). João Baptista Herkenhoff - Vitória (ES)

25 anos

Os 25 anos de criação da denominada Região Metropolitana da Baixada Santista, que reúne nove municípios, devem ser comemorados. É muito positiva a busca de soluções coletivas para questões como a saúde, a educação, a habitação, o transporte e a segurança pública, entre outros. Mas há um ponto que não pode ser deixado de lado, ou seja, as organizações sociais podem e devem participar apresentando propostas e sugestões. É a unidade que reforça os encaminhamentos. Uriel Villas Boas - Santos