Tribuna do Leitor: 27 de dezembro de 2021

Participações de Raquel Nunes de Souza Dias, Romulo Barroso Villaverde, Carlos Alberto Ávila e Maria Rosa Albuquerque

Por: Redação  -  27/12/21  -  07:29
  Foto: Isabela Carrari/PMS

Lúcia Millás

Mesmo distante do país por um momento não pude deixar de me comover com a triste notícia sobre o fechamento da Escola de Ballet Lúcia Millás. Não sou bailarina nem reúno nenhum dote sequer nessa área, mas sou amiga da bailarina há mais de 60 anos e lembro quando em criança já ouvia de sua parte alguns nomes dos passos do ballet e as músicas mais adequadas para a dança. O dote e a aptidão para essa arte já eram prenunciados desde os tempos de criança. Fechar essa escola é uma perda para a Cidade e para a cultura e também para a infinidade de alunos e colaboradores que lá existem. Lúcia é uma pessoa íntegra! Orgulho em ser sua amiga desde a infância nos bancos escolares do Colégio São José. Clamo às pessoas que participem da Vakinha para a escola não fechar. Estou torcendo: força e fé!

Raquel Nunes de Souza Dias - Madrid


Esquerda de coalizão

Coisas interessantes são abordadas no artigo de Alcindo Gonçalves deste domingo, a maioria típicas de pessoas que se dizem defensores dos fracos e oprimidos. Um dos assuntos que acho mais interessante é a afirmativa de que a esquerda moderada tem como objetivo promover reformas sociais, com a presença do Estado, mas afirmando temas importantes como direitos humanos, defesa do meio ambiente, atenção a áreas sensíveis como educação e saúde. Por que a esquerda moderada acha que é dona da vontade de defender direitos humanos, meio ambiente e áreas sensíveis como educação, saúde, segurança, bem estar e tudo aquilo que acham ser bom para o ser humano? Por que os demais não podem também ser a favor do bem estar de todos? Ou para pensar assim tem que ser esquerda moderada? Por que gostam de tachar aqueles que não pensam como eles de nazistas, fascistas, oportunistas e todo tipo de "ista" que denigra a imagem de seus oponentes? União do ex presidente e do ex governador, inimigos violentos no passado, e agora amiguinhos desde criancinhas. Apenas o reconhecimento de que aquele que eles querem derrubar, para praticar a política tradicional que é contra tudo aquilo que eles pregam nos discursos, é mais forte do que eles dizem e a imprensa "livre e honesta divulga". União dos dois ex é uma "revolução republicana". Ambos os "ex" são políticos padrão: prometem o que não podem cumprir. Só o fazem para enganar os menos avisados. Quando afirma que "essa disputa continuou a opor comunistas e social - democratas", onde encaixa cada um dos "ex" envolvidos?

Romulo Barroso Villaverde - Santos


Efeitos da pandemia

A pandemia provocada pela covid-19 provocou mudanças inesperadas. De repente o STF, em cujos ministros não votei para presidente, começou a governar o Brasil. O governador, o qual também não votei, começou a ditar ordens ao meu município. E quando o prefeito resolveu contrariar o governador (poucas vezes diga-se), os juizes da Comarca resolveram administrar a Cidade. Agora devo admitir que a pandemia também revelou gênios. No caso, o prefeito de Santos, o qual resolveu suspender a queima de fogos na virada do ano. Além de prejudicar os vendedores da praia e hoteis que estão sofrendo prejuízos há dois anos, o ato vai propiciar perigos maiores do que essa atitude. A suspensão da queima de fogos não vai impedir os moradores e turistas de comemorar o ano novo nas areias da praia e pular as sete ondas. Só que, com certeza, muitos irão levar seus próprios fogos de artifício e irão soltá-los sem os devidos cuidados de quando a queima é oficial. Acidentes com fogos de artifício poderão ocorrer. Para finalizar, parabéns para a prefeita de Praia Grande. Uma mulher de coragem e que sabe da importância do turismo para o comércio da cidade.

Carlos Alberto Ávila - Santos


Uma aposta no Centro

Muito boa e oportuna a iniciativa da Prefeitura de Santos, de instalar na Praça Mauá um cenário completo de Natal, com música ao vivo todos os dias, luzes e coloridos, e a apresentação fantástica na fachada do Paço Municipal, com intervalos pequenos, dando oportunidade a que todos possam ver. A praça ficou lotada. Uma pena que os comerciantes não tenham feito sua parte, estendendo também o fechamento das lojas para um pouco mais tarde. Perdem, assim, uma boa oportunidade.

Maria Rosa Albuquerque - Guarujá


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