Tribuna do Leitor - 24 de junho de 2021

Leis que não pegam

Quando se analisa os porquês de uma lei não ser levada em consideração pela população, descobre-se que ela, de tão sem sentido, não deveria ter sido editada e, principalmente, aprovada. As mais recentes, publicadas no jornal, são um bom exemplo: Um vereador santista, no afã de reduzir o furto de cabos elétricos, propôs uma lei obrigando os ferros velhos a se cadastrar. Com isso, pensou ele, o problema estaria resolvido e os maus comerciantes, prontamente, se registrariam e passariam a não comprar mais os cabos furtados, uma vez que, agora legalizados, poderiam ser alvo de fiscalização. Sem comentários adicionais. Um deputado santista quer que o condomínio passe a ser responsabilizado caso não denuncie às autoridades atos de violência de um de seus condôminos. E para refrear tais atos, o condomínio colocará em suas dependências cartazes incentivando os moradores a denunciarem os agressores de mulheres e crianças. Como uma vez o Garrincha disse ao ouvir a tática do seu técnico no jogo contra a seleção russa: pra dar certo, combinaram com os russos? Ademir Alonso Rodrigues - Santos

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Adeus, telefone !

Brilhante, como sempre, a matéria de autoria de Alcindo Gonçalves a respeito da chegada do telefone fixo ao Brasil, publicada domingo. Na exibição Internacional Centenária, na Filadélfia, em 1876, o telefone estava concorrendo, entre outros, com a lâmpada elétrica, um telégrafo musical, a máquina de escrever e o Ketchup Heinz. Ninguém tinha ouvido falar de Bell, o seu estande acumulava poeira. Ninguém com exceção de Dom Pedro ll, que o cumprimentou efusivamente, em bom inglês. O brasileiro teve a honra de ligar o motor a vapor que provia eletricidade para a exposição - o que dá uma idéia de seu prestígio. O que fez tirou Bell da sombra. O que pouca gente sabe é que isso foi uma imensa "mão" para o inventor. João Horácio Caramez - Santos

Improbidade

Lendo A Tribuna de domingo passado, reportagem sobre a Lei de Improbidade Administrativa, verifiquei que a deputada Rosana Valle justificou seu voto a favor, dizendo que “conversou com prefeitos e secretários antes de se posicionar”. É o mesmo que perguntar às raposas como construir a proteção do galinheiro. Silvio Luiz Millon Fontes - Santos

Água, covid e energia

O inverno bateu à porta à 0h 32minutos do dia 21. Bem, o que esperar desse inverno? Enquanto a maioria das pessoas espera por baixas temperaturas, os Amigos da Água ficam na expectativa de que o índice de chuvas seja o bastante para assegurar o abastecimento de água e, por conseguinte, de energia elétrica – pois há uma potencial crise de água avizinhando-se. Embora não se defina uma estação seca na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, há uma estação menos chuvosa. Segundo modelos computacionais, julho poderá ser um mês com índice de chuva abaixo da média nestas regiões – e uma vez que a pandemia ainda não foi controlada, é fundamental continuar a praticar o uso racional da água. Uso racional da água, nossa melhor ferramenta para enfrentar o maior consumo de água devido à pandemia e reduzir o risco de apagões no setor de energia elétrica! Rodolfo Bonafim - Santos

Verdade e realidade

Com relação ao artigo “Mito ou realidade”, escrita por Rubens Miranda ao expor que o pecado original seria um mito, importante destacar que o autor respeitasse as comunidades judaicas, católicas e evangélicas, pois por tabela, ao desacreditar do pecado original, também estará desacreditando das leis judaicas (remissão dos pecados), da Páscoa (libertação do pecado) e do Natal (nascimento de Cristo). Crescei e multiplicai vem antes da queda do homem na Bíblia, portanto, não há por que desfazer ou ligar de forma equivocada do plano original de Deus com a queda do homem. O sr. Rubens precisa ler a Bíblia inteira para saber que o pecado original, Páscoa e Cristo estão interligados: 1 - Coríntios 15:21-22: “Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados”. Sandro R. dos Santos - Santos

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