Tribuna do Leitor - 21 de maio de 2022
Hoje, com as participações de Jorge Yañes, Evandro Duarte, Marcus Carvalho e Josemilton Silva
Diversidade
Lendo todos os dias as cartas que os leitores enviam, tem a turma que acha que o atual presidente deve ser o filho do capeta, tem os que defendem o ex- presidiário, que roubou à vontade e que muita gente jura que ele foi absolvido dos processos pelos quais foi julgado, temos um que mora em Fortaleza e participou de governos do Lula e da Dilma e hoje mete a boca nos dois governos e no atual, e tem a fórmula mágica para resolver todos os problemas atuais. Lembrando que seu irmão invadiu um quartel da PM com uma retroescavadeira, se ele ganhar deve nomeá-lo ministro da Defesa. Temos um que há mais de 20 anos disputa a eleição com uma musiquinha bem bizarra, e mais alguns que nas pesquisas, quando muito, têm 1%. Talvez fosse melhor não votarmos em ninguém, porque todos têm muitos defeitos, e na realidade todas as eleições são sempre a mesma coisa: os perdedores não se conformam e no dia seguinte já começa a guerra. Hoje, temos mais de 25 partidos e, pasmem, mais de 40 em análise para a homologação, e fica no ar a famosa frase dita por Charles de Gaulle, que esse país não é sério. Será que não está na hora de realmente toda a população parar e pensar no bem do país? Jorge da Silva Yañez - Santos
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Pergunto aos leitores: quem não conhece as belezas de Santos? Todos têm pontos que preferem na cidade. Porém, como no livro dos Profetas na Bíblia, é dever do cristão batizado anunciar e denunciar as mazelas dos poderosos em relação aos “cativos”. Quem não gosta de crítica, deixe a vida pública, pois Santos não é o paraíso como tentam demonstrar alguns. Há problemas que devem ser denunciados, até para que nossa “comuna” seja cada vez mais justa e perfeita. Pais admoestam filhos por amor. Patrões corrigem funcionários para o aperfeiçoamento do serviço. O eleitor cobra dos agentes políticos seus deveres não executados, ou devemos nos calar para fazer “a egípcia”, virando a cara? De mim, não esperem isso e tenho certeza que, em A Tribuna, o silêncio não se instalará. Ah sim: esqueci dos moradores de rua que proliferam na orla e centro. Evandro Duarte - Santos
Poluição visual
Percebe-se, por toda a cidade, uma enorme quantidade de fios, cabos, conexões, caixas, etc. pendurados nos postes de iluminação, sem função alguma. As concessionárias de TVs a cabo, ou de telefonia, algumas até não existem mais, instalam seus equipamentos, seus cabos e afins, e quando cancelado o contrato ou quando deixam de existir, não retiram os equipamentos por elas instalados. Ou, ainda, deixam os fios mal instalados, com aquele aspecto de “gambiarra”. Agora, algumas empresas de telefonia e TV por assinatura estão instalando equipamentos e cabos com grandes bitolas em dutos junto aos postes, e ainda, deixando uma enorme quantidade de cabos “reserva” no alto dos postes. E mais: voltaram os anúncios de ajuda espiritual, conjugal e, pasmem, algumas imobiliárias estão colando suas propagandas nos postes. Diz a CPFL que não é de sua responsabilidade ordenar a “limpeza” dos postes e sim da Prefeitura de Santos. Marcus Aurelio de Carvalho - Santos
Guarujá
A Câmara Legislativa de Guarujá decidiu que vai dar prosseguimento com o processo de cassação do prefeito afastado Válter Suman. Em conversa com vários amigos, sempre apareceu uma pergunta: “Será que esta Câmara de Vereadores vai condená-lo ou absolvê-lo?” As perguntas surgiam normalmente, porque a Câmara possui 17 vereadores, sendo que quase a metade está com o nome comprometido, em casos de corrupção. Neste caso, a população acredita que, se a Câmara votar a favor do impeachment, os advogados do acusado dirão que a Casa não tem moral para cassá-lo, porque os 7 vereadores também não foram julgados e cassados. Se a Câmara for contra o impeachment, a população dirá que é pura marmelada, porque todos são da mesma panela, e estão com o rabo-preso com o prefeito. Neste caso, no meu entender, deveriam fazer primeiro uma limpeza na Câmara Municipal para, depois, com o Legislativo limpo, dar seguimento na apuração dos fatos, para levar adiante o processo de impeachment. Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho
