Tribuna do leitor, 20 de abril de 2022

Confira as participações desta quarta-feira

Por: Redação  -  20/04/22  -  06:24
Túnel do VLT, em Santos, é reduto de usuários de drogas e pessoas em situação de rua
Túnel do VLT, em Santos, é reduto de usuários de drogas e pessoas em situação de rua   Foto: Isabela Carrari/Prefeitura de Santos

Fim da emergência

O povo parece esquecer muito rápido o que os políticos falam ou fazem. Será que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esqueceu que o seu chefe, no começo da pandemia, queria que o povo não tomasse a vacina? Que podia ser feito o tratamento de rebanho, ou seja, depois de um certo número de infectados e mortos, o próprio vírus serviria de imunizador para o restante do povo (rebanho). Esqueceu ele que, não fosse a Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado bater de frente com esse governo, até hoje estaria morrendo gente por não ser vacinado? Mesmo assim, o subserviente do presidente Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Arthur Lira, engavetou o resultado da CPI, para que o presidente não fosse responsabilizado. Durante a CPI, já havia mais de 30 mil mortes por covid-19 e, mesmo assim, o negacionismo do governo continuava. Agora, vir a público anunciar o fim da emergência sanitária da covid-19, como se fosse esse governo que tivesse feito a mobilização, é muita cara-de-peroba! Alguém tem que lembrá-los que não fosse a mobilização do povo, mais o Consórcio Difusor da Campanha, esse (73%) que o sr. Queiroga debita na conta deles jamais teria alcançado a metade desta marca.

Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho


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Ovos podres

Estive na Vila Belmiro no último domingo. À noite, assisti às cenas de selvageria entre as duas torcidas. Ficam as perguntas: os conflitos são anunciados, por que ocorrem? Por que esses delinquentes são liberados pela justiça? O que a diretoria santista fará com os envolvidos identificados? Continuarão frequentando o estádio, com nossas famílias? Existe rivalidade entre as torcidas (facções) do Santos e do Coritiba? Os delinquentes detidos pagarão pelos danos na UPA e responderão pelos seus delitos? Dúvidas ficam sem respostas até quando? Menores cometem delitos graves e saem impunes acompanhados de suas mães e advogados, por que não são levados para reformatórios, já que não se comportam como seres humanos? Até quando ouviremos essa frase: “Pai, perdoai-vos, eles não sabem o que fazem”? Será que eles sabem o que significa um Domingo de Páscoa?

Arlindo Caseli de Oliveira - Santos


Túnel VLT

Uma fácil solução para acabar com os problemas dos moradores ao redor do túnel onde passa o VLT seria transformá-lo em estação de embarque e desembarque.

Renato Freitas Santana - Santos


Liberdade x impunidade

Imprensa livre sem qualquer censura. É uma imaginável conquista termos uma imprensa livre. E é inadmissível assistirmos um candidato à Presidência, da ala de esquerda, defender controle da imprensa sem que haja qualquer tipo de contestação da própria imprensa e das suas associações que congregam os mais importantes meios de comunicação do país. Precisamos de uma imprensa livre, para informar, denunciar e combater os desmandos públicos, a corrupção e principalmente a impunidade que impera neste país. Com certeza essa impunidade está amparada numa lei leniente e, principalmente, nos tribunais políticos como STF, STJ, TSE, os TCUs. Eles são compostos por indicações políticas e não de juízes de carreira, que utilizam essas cortes como uma alavanca de proteção aos desmandos com o dinheiro público, onde muitas vezes provas de corrupção e má gestão do dinheiro público deixam de ser consideradas ou são ignoradas. E para isso vale tudo – e todos os tipos de argumentos, com o propósito puro e simples de impor a impunidade, principalmente contra políticos. Enquanto esse tipo de postura permanecer, não haverá um país de futuro e a imprensa livre e fundamental para mudar e pressionar a sociedade como um todo, para que possamos ter uma visão de futuro promissor a nação brasileira.

Carlos Sulzer - Santos


Pena de morte existe

No dia 9 de março de 2015, entrou em vigor a Lei 13.104/15, a Lei do Feminicídio. Desde então, a legislação brasileira reconhece e qualifica o assassinato de mulheres apenas por serem mulheres. De acordo com o Anuário de Segurança Pública de 2021, em 2020 no País ocorreram 3.913 assassinatos de mulheres. Desses, 1.350 foram considerados feminicídios, os demais foram considerados homicídios (?). Conclusão: no Brasil já existe a pena de morte, mas somente para as mulheres.

João Horácio Caramez - Santos


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