Tribuna do Leitor - 19 de julho de 2021

Alcindo Gonçalves

A Tribuna e a nossa Cidade têm a felicidade de terem Alcindo Gonçalves. É um jornalista com elevado nível cultural e praticante do humanismo que nos faz diferentes dos outros animais. Com ele tenho aprendido muito, diminuindo a minha ignorância. Alguém disse e eu apoio, que nossa ignorância aumenta na razão direta do aumento do nosso conhecimento, pois passamos a saber que há muito a aprender além do já aprendido. Que o Grande Arquiteto do Universo o proteja e guarde para que ele continue a nos brindar e a ensinar sempre mais. RUBENS MIRANDA DE CARVALHO - Santos

Carlos Conde

O crepúsculo do dia. Todos se recolhem no silêncio da noite: os carros, as bicicletas e, felizmente, as motocicletas, após uma labuta infernal pelos bairros da cidade. O comércio segue o roteiro. É nessa hora que o som de plangentes violões se transformam no lenitivo das almas apaixonadas. Confesso, meu amigo Carlos Conde, que ainda temos serestas fazendo dupla com seu solitário beija-flor. Temos um canário-da-terra que, com voz macia, dedilhando seu violão, nos encanta pela madrugada, fazendo sonhar a moça da janela. Este canário é o nosso seresteiro Jorge Maciel, que canta e encanta seus amigos e, enquanto houver a paixão, a seresta jamais haverá de findar. Obed Zelinschi de Arruda - Santos

Crise de caráter

Nenhuma novidade termos no Brasil o Congresso, o Senado e demais esferas politicas entre os mais caros, inúteis e corruptos do planeta Terra. É assustador e surpreendente nossa sociedade aceitar triplicarem o valor bilionário de gastos públicos no fundo eleitoral em meio à pior crise econômica, sanitária e administrativa desde a vigência da República no Brasil. Historicamente, afirmam que cada povo tem o governo que merece, sendo assim, temos os mais omissos e ignorantes eleitores que abdicam do próprio bem estar para dar boa vida a uma corja que só sabe discursar. A crise é de falta generalizada de caráter. Daniel Marques - Virginópolis (MG)

Televisão chinesa

Confesso que não entendo a pouca importância que essa televisão dá ao nosso país, a China Global Television Network. Nos seus boletins de informes sobre as temperaturas máximas e mínimas em todas as cidades do mundo, não se digna a citar uma só cidade brasileira. Parece até que nós não existimos, pois nesse boletim são citadas cidades como Buenos Aires, Lisboa, Madrid e cidades e países muito menores que as nossas. O nosso desprestígio com os chineses é flagrante. E essa uma das maneiras sutis dos chineses nos ensinarem que não precisam falar, é só agir. O que me admiro é que até o momento não há um só pessoa ou político que tenha observado isso. Fernando Martins Braga - Santos

Escolástica Rosa

Parabenizo o munícipe Murillo Caldeira pelo excelente artigo sobre o Instituto Escolástica Rosa. Além de pequeno resumo do assunto, pois é sempre bom lembrar que o imóvel foi doado por João Otávio dos Santos à Santa Casa de Santos, para cedê-lo ao Estado para criação de uma escola profissionalizante. O Ministério Público e a Justiça Estadual interviram e intimaram a Santa Casa, Estado de SP e Município de Santos a restaurarem o prédio. Antonio Carlos de Moura - Santos

Superendividados

Excelente editorial do jornal A Tribuna do dia 16, ''A educação dos superendividados''. São artigos como esse que me fazem não perder o costume de degustar meu jornal impresso diariamente no café da manhã. Parabéns. Silvio Rodrigues - santos

Bacia do Macuco

O prefeito de Santos, dias atrás, disse que pretende reurbanizar a Bacia do Macuco, adequando-a como área de lazer. Projetos e mais projetos para áreas de lazer são idealizadas junto a empresas e com poucos gastos para a edilidade, no entanto, ele não define a reabertura do Emissário Submarino, fechado há mais de um ano; não revitaliza ciclovias como da Avenida Mário Covas, uma importante via para se atingir áreas portuárias e outras mais como a da Avenida Afonso Pena, a da Avenida Siqueira Campos. São inúmeras as promessas mas sempre esperando aporte financeiro por parte do Governo Federal. Enfim, cria-se áreas de lazer mas não há nelas a menor conservação. Podemos dizer que são obras eleitoreiras ou para desviar o foco de uma gestão pouco visível. Jonas Laurenny - Santos