Tribuna do Leitor - 18 de março de 2022

Estelionatos
Quase todos os dias, a mídia noticia que alguém foi vítima de estelionato ou de sequestro por causa de ligações telefônicas feitas para seus telefones fixos ou celulares, se passando por alguém da família. Em minha opinião, estes casos têm condições de serem resolvidos ou mesmo minimizados, só dependendo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proibir que as empresas de telemarketing utilizem os números de telefones indiscriminadamente. Os números dos telefones dos usuários deveriam e devem continuar secretos. Somente poderiam tê-los quem tivesse autorização para entrar em contato. Digo isto porque, anos atrás, meu telefone fixo tocou e uma voz me disse que estava com meu filho e que eu deveria fazer o que ele mandava. Então perguntei-lhe qual dos meus filhos estava nas mãos deles, por eu saber que meu único filho homem estava fazendo um curso na Holanda e só viria dois meses depois. Daí eu desliguei o telefone, por saber que era um golpe. Portanto, insisto em dizer que se não houvesse facilidade no serviço de telefonia, esses golpes desapareceriam. Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho

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Mazelas da guerra
Enquanto as ucranianas com seus filhos em Bucareste, na Romênia, se preparavam para entrar em três ônibus com 200 pessoas que as levariam para Cascais, Portugal, uma cena foi observada por um antigo soldado da legião estrangeira francesa. Duas mulheres e quatro crianças estavam sendo forçadas a entrar numa van que não se sabia qual o destino. Muito vivido, ele se dirigiu àquelas pessoas que desistiram do intento ao verem que ele seria uma parada muito mais dura. Ele tinha chegado para se juntar aos combatentes ucranianos. As várias máfias são muito ativas nestes momentos de desgraça humana, quando oferecem transporte, alojamento e alimentação gratuita. Mas isso é só uma fachada para o tráfico de pessoas, prostituição, escravidão sexual e venda de órgãos das crianças. Ele avisou as autoridades do que estava acontecendo e seguiu para a Ucrânia. Fernando Martins Braga - Santos

Trólebus de Santos
Sou pesquisador e historiador dos sistemas de trólebus brasileiros desde 1996, possuindo o site trolebusbrasileiros.com no ar desde 2001. Constata-se que, desde a pandemia em 2020 os trólebus de Santos foram retirados de circulação sem prévio aviso nem justificativas plausíveis. Diversos contatos com Prefeitura, CET-Santos e Piracicabana foram feitos, porém, sem nenhuma resposta conclusiva. Solicitamos a essas entidades que nos informassem o motivo da desativação de tal frota e se há previsão de retorno de tais veículos à ativa. São seis trólebus Mafersa fabricados na década de 1980, veículos históricos produzidos por empresa nacional, os únicos restantes do tipo (prefixos 5302 a 5307). Frota ecologicamente correta e não poluente que se encontra abandonada sem qualquer justificativa, comprada com capital público à época da CSTC. Detalhe que na página da CET constam ainda como frota ativa, conforme consulta recente. Questionamos posicionamento do Condepasa de Santos, visto que o tombamento deste sistema de transporte foi protocolado em 2006 pelo historiador Valdir Rueda Martins. Estamos no aguardo de resposta desta entidade também. Marco Antonio Brandemarte - São Paulo

Guarujá responde
Em resposta à carta publicada ontem, a Prefeitura de Guarujá informa que, nos últimos cinco anos, a Cidade avançou bastante no que se refere a ações de regularização fundiária e produção habitacional. De 2017 a 2021, o Município produziu mais unidades habitacionais que nos 19 anos anteriores. No período, foram entregues 862 unidades, sendo 400 do projeto Enseada/Cantagalo e 462 do Parque da Montanha (fase 2). Além disso, a Prefeitura tem quatro projetos em andamento para atender famílias de baixa renda em áreas de risco e vítimas dos deslizamentos de março de 2020. Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Guarujá

Dúvida
Já estamos vendo a movimentação política de alguns gestores públicos que concorrem à reeleição ou à renovação de seus mandatos. Dizem que o Brasil só começa depois do Carnaval, então, começou faz um mês. Será que vai parar a partir de abril, quando tantos batem em retirada para fazer suas campanhas? José Arlindo Monforte - Santos