Tribuna do leitor - 18 de maio de 2021

Participações de Alcindo Gonçalves, Antônio Carlos de Lima, Rafael Moia Filho, Esmeraldo Tarqüinio e Elias Carneiro Jr

Por: Redação  -  18/05/21  -  09:40
Atualizado em 18/05/21 - 09:42
 Morte de Bruno Covas foi um dos principais assuntos do domingo
Morte de Bruno Covas foi um dos principais assuntos do domingo   Foto: Reprodução

Importunação


Venho recebendo de seis a sete ligações diárias da operadora Vivo em meu telefone fixo. Os números de onde são disparadas as chamadas começam com 13 4040 e os últimos dígitos variam. Parece que há um exército de funcionários no call center da empresa fazendo as ligações, de modo aleatório e sem qualquer controle, para a oferta de planos da operadora. Trata-se de flagrante desrespeito ao público, que não pode continuar. Com a palavra, a Vivo. Alcindo Gonçalves - Santos.


Lombadas


Acordei, neste domingo, surpreso com a lombada que a CET fez na Rua Pedro de Toledo, esquina com a Rua da Paz. Vai atenuar em muito o inferno do barulho causado pelos insanos motoqueiros, com os escapamentos de suas "máquinas" abertos e, muitos, até adulterados para que o barulho seja enlouquecedor. Mas, a campanha de muitas pessoas interessadas no bem estar de toda a coletividade, como o Luis Vinagre, vai além de beneficiar alguns cidadãos (como eu, neste caso). O nosso objetivo principal é acabar com a impunidade deste delito, utilizando todos o embasamento jurídico a respeito; afinal, não dá para colocar lombadas em toda a cidade. As autoridades precisam ir à origem do problema, que é a punição dos infratores. Agradeço o apoio de A Tribuna nesta campanha. Antônio Carlos de Lima - Santos


Termo inadequado


O presidente mais uma vez ofende quem não pensa como ele, ao se referir aos brasileiros que estão em casa em virtude de estar trabalhando home office, aposentado ou simplesmente não querer se contaminar com a covid-19, de ‘idiotas’. Não é a primeira vez que nos ofende, nem será a última. Essa demonstração de despreparo para o cargo que ocupa não surpreende quem o conhecia dos tempos da Câmara, quem nas eleições pesquisou seu histórico antes do voto. É triste ver o pior presidente desde a instauração da República agir de forma destemperada, apequenando a presidência da república enquanto mais de 430 mil famílias choram seus entes queridos mortos sem que tivessem tomado a vacina. Rafael Moia Filho - Santos


Bruno Covas


A morte de Bruno Covas inverte o natural da vida: filhos que se vão antes dos seus pais. Não há racionalidade que explique a devastação da Renata e do Pedro nesse momento de dor incontornável pela qual ambos passam. A luta de Bruno terminou. Considero não ter havido vitória ou derrota alguma. Apenas a certeza de que todos deixamos algo. Bruno nos deixa uma carreira de sucesso. E a sua maior qualidade foi a da atuação política moderna e contemporânea, mantendo princípios e valores que não deveriam jamais ser abandonados, ainda mais nesses tempos de ameaças e desequilíbrios não dissimulados. Eu traduzo em um termo a atuação política do Bruno, sem hesitar, afirmando que a sua mais latente qualidade foi fazer política, desempenhando o seu papel, sempre guiado pela lealdade. É de se apegar ao exemplo dele e devolver à política princípios e valores sólidos. Nunca os da ocasião. Esmeraldo Tarqüinio - Santos


Orçamento público


Emendas orçamentárias parlamentares são valores destinados no orçamento pelo executivo (federal, estadual, distrital e municipal) que visam atender demandas de vereadores, deputados e senadores. Até aí nada de errado, porém, o que temos por trás disto é, em regra, uma grande negociata entre o executivo e o legislativo o que, em muitas vezes, ultrapassa os limites éticos e morais. Não bastasse este argumento, temos que, ao aplicar a destinação da verba liberada, o parlamentar acaba por atender demandas sociais, em regras justas, porém, fica a entidade recebedora do valor na obrigação moral de apoiar o parlamentar ou chefe do executivo que participou de todo o processo, fato aliás que ocorre com frequência. A crítica que fazemos não é quanto à destinação das verbas, pois partirmos do princípio que são empregadas em prol da sociedade, mas sim esta relação recebedor x doador, que acaba por ter uma característica indireta de compra de apoio e, em lato sensu, também de voto, o que torna por dificultar a renovação nos quadros políticos, e levando os candidatos a desigualdades nos pleitos. Por tudo isto, entendemos a necessidade da legislação criar mecanismos para que esta exploração do dinheiro público seja evitada. Elias Carneiro Jr - Santos


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