Tribuna do leitor - 17 de fevereiro de 2022

Imperador

O texto do leitor João Horácio Caramez, publicado nesta coluna, mostrou a liderança do Brasil no tempo do Império. O imperador modernizou o País e dom Pedro II lançou no dia 1º de agosto de 1843 selos postais, anos antes da Alemanha e dos Estados Unidos e ficando atrás somente da Inglaterra. Certa vez, o papa declarou que “Deus é brasileiro” e nossa nação é especial e abençoada. Até uns anos atrás, foram publicadas as fotos dos novos selos postais lançados pelos Correios, junto com informações interessantes sobre a tiragem e o nome do artista do desenho. Contudo, hoje, os milhões de colecionadores não recebem mais estas informações valiosas. Uma tristeza! Michael Peuser - Santos.

Comoção

Em muitos momentos da minha vida eu me emocionei: das formaturas nas escolas, passando pela cerimônia do matrimônio, a primeira gravidez da minha mulher, o nascimento dos meus filhos, as festas das formaturas deles, o nascimento dos netos e outras tantas oportunidades que tive de poder desfrutar desta maravilhosa vida, não apenas com amigos, mas também no exercício da minha profissão. A última emoção que tive, recentemente e com sabor bem diferente das anteriores, aconteceu por ocasião dos breves discursos proferidos pelos ministros Tarcísio Gomes de Freitas e Gilson Machado, por ocasião da rápida passagem deles pela nossa Santos. Causou-me saudável impressão a forma como que eles se manifestavam. Suas mensagens de otimismo e esperança frente a um promissor panorama que ora se apresenta para todos os brasileiros, além de contagiar todos os presentes, tiveram uma impressionante ressonância emotiva. António Joaquim Ferreira Leal - Santos.

Cão sem focinheira

Fui fazer compras em um hortifrúti no Canal 7, em Santos, e quando já perto de sua entrada , notei que junto ao caminho de acesso havia um cão amarrado. Imagino que seu dono precisou prendê-lo para poder fazer compras. Porém, qual não foi minha surpresa quando ali passei, pois o dito cão de médio porte abriu a sua boca para me morder, e só não conseguiu sucesso, porque coloquei no espaço entre nós uma sacola cheia objetos. A sacola, então, é que sofreu a mordida do dito animal. Por isso, sugiro ao estabelecimento que implante seu prendedor de cachorros em outro ponto, mais afastado do caminho hoje utilizado por seus clientes. Isso os protegeria em sua maioria, pois evitaria que eles, ou crianças, que porventura os estiverem acompanhando, venham a ser feridos pela inesperada mordida de algum desses cães. É um problema de fácil solução. Ida Carriço Otero - Santos.

Justiça

Eu pergunto ao Judiciário, aos deputados, aos senadores e ao pessoal dos direitos humanos: o que vocês fizeram depois que mataram o refugiado no Rio de Janeiro? Simplesmente nada. Vocês defendem traficantes como André do Rap, além de bandidos que matam e roubam pessoas inocentes. A sorte de vocês é que o povo brasileiro é defensor de corruptos e ladrões. José Arimathea - Santos.

Comboio

Ao retornar a Santos, no último domingo, tive que enfrentar a famigerada Operação Comboio. Como nas vezes anteriores, havia neblina, mas não era de superfície, e a visibilidade superava a marca de um quilômetro. Parado, fiquei indagando por qual motivo, na pista de subida, não havia tal operação? Além disso, por que na interligação em direção a São Paulo a pista estava interrompida, mas o fluxo em direção à praia não? Como não há tecnologia que divida a neblina entre as pistas, eu, como um cidadão que gastou o dobro do tempo e consumiu gasolina, gostaria de ouvir dos responsáveis por tal operação. Qual a lógica envolvida que “protege” quem desce rumo à Baixada Santista, mas expõe aqueles que sobem em direção à Capital? Ademir Alonso Rodrigues - Santos.

Crônica

Parabéns à jornalista Fernanda Lopes, que foi brilhante e pontual na crônica publicada na edição de ontem. Paulo Eduardo Costa - São Vicente.