Tribuna do leitor - 13 de julho de 2021

Na edição desta terça, participações de Luiz Vinagre, Sandra Ramos e Evandro Duarte, entre outros

Por: Redação  -  13/07/21  -  08:20
 Realmente muito importante as cidades da Baixada Santista estarem se importando com o aumento de pombos na região
Realmente muito importante as cidades da Baixada Santista estarem se importando com o aumento de pombos na região   Foto: Reprodução/Pixabay

Morro da Asa Delta


Neste final de semana, fui chamado para ir ao chamado Morro da Asa Delta, ou Morro do Itararé, e pude ver uma das vistas mais bonitas da Baixada Santista, pessoas praticando vôo livre, fascinante esporte. Me chamou atenção o número de habitações irregulares nesse local, num total desrespeito a esta área de Mata Atlântica. Acompanho por reportagens os animais que vão para área urbana pois não conseguem mais ficar tranquilos no seu habitat. Árvores centenárias sendo destruídas pela ação humana. Como amante da natureza, verifiquei que a área é da Santa Casa de Misericórdia de Santos e que existe uma ação no Ministério Público contra essa invasão. Temos que nos indignar com esta prática irregular pois, segundo moradores e populares da região, as construções irregulares começaram há alguns anos. Como cidadão vicentino, chamo a atenção da Prefeitura de São Vicente que, em conjunto com a Santa Casa, tomem providencias para que não tenhamos mais uma comunidade instalada em área de proteção ambiental . Nossa fauna e flora agradecem. Vamos ficar vigilantes.

Eduardo Ribeiro Filetti - Santos


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Pedágio


Embora tenha recriminado a forma com que o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, falou numa reunião, de abrir a porteira naquele momento, o Governo João Doria, sem reunião, está abrindo a porteira e ninguém grita com todos os aumentos para nós e em todos setores, quando o povo está sofrendo na pandemia. Agora, libera para uma das empresas mais rentáveis do Estado o aumento do pedágio, atendendo o contrato, de quase 10% mais que a inflação. E daí? E o povo? O pior é que nem os deputados estaduais ou federais foram contra, pelo contrário, ficaram calados e anuentes, assim como os prefeitos. Pelo momento do sufoco, ao menos uma trégua até passar ou melhorar a pandemia e a economia (que está voltando a crescer) retornar com força.

Luiz Vinagre - Santos


Pombos


Realmente muito importante as cidades da Baixada Santista estarem se importando com o aumento de pombos na região. Gosto das aves que são símbolo da paz, mas entendo que temos que diminuir a sua reprodução. Soube por este jornal diário que a Agem manifestou interesse em resolver esta questão. Temos vários trabalhos com o pesquisador Eduardo Fileti, realizados na UniSanta. Por que não aproveitá-los? Com palavra nossos políticos da região.

Sandra Ramos - São Vicente


Cuba 1


Há alguns anos, durante uma das edições da excelente Tarrafa Literária, eu pude ouvir, estupefato, um banqueiro e empresário da área editorial tecer vasto elogio a Cuba, à liberdade e à imensidão das edições que o mercado de lá comportava. Sim, era o que ele afirmava do alto de seu corpanzil bem alimentado aqui, a filé mignon, caviar e provavelmente regado a destilado escocês envelhecido. À época, escrevi uma croniqueta, que terminava com esta frase: “se lá é tão bom, pegue o seu caviar e o seu uísque e vá tomar em Cuba”. Ainda hoje, quando observo adoradores de Ernesto Guevara e dos irmãos Castro, fico imaginando o que faz por aqui esse pessoal, em um país miserável e sem nenhuma liberdade como o nosso.

Carlos D. N. da Gama Neto - Santos


Cuba 2


Tinha uma personagem na Escolinha do Professor Raimundo, Brasilino Roxo, que negava as mazelas do país dizendo “só se for na França”. Pois bem, deparei-me com um artigo da senhora Lina Maria Noronha neste jornal, e lembrei do Brasilino. A referida “pinta” Cuba como um paraíso sobre a terra. A republiqueta foi por mim visitada em duas oportunidades, quando convivi por 30 dias em cada ocasião intimamente com o povo cubano, esse sim maravilhoso. Notei a insatisfação de quem passa fome sim, vive em cortiços sim, não tem liberdade de expressão sim e, nesta semana, assolados pela pandemia (não há estatísticas de mortes naquela “maravilha” de governo), o povo foi às ruas impelido pela fome, pela pior crise econômica desde 1990, falta de liberdade de expressão e desemprego. E ai daquele que chamar Miguel Diaz de “genocida”. Convivi com médicos que recebiam 30 dólares mensais e vinham aos quartos dos pacientes estrangeiros pedir comida à noite, pois nada comiam nos plantões. Portanto, sugiro que a senhora Lina se informe, não sob a luz de suas convicções ideológicas, mas sob a realidade de um povo faminto, massacrado.

Evandro Duarte - Santos


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