Tribuna do Leitor - 04 de novembro de 2021

Hoje, com Jonas Laurenny, Valter Vieira, Fernanda Costa, Arlindo Oliveira e Rafaela Manzano

Por: Redação  -  04/11/21  -  07:04
  Foto: Ronaldo Vaio

Praia às escuras
Tempos atrás discorri sobre erro de execução de aclives e declives nas ciclovias, principalmente na da praia ao cruzamento dos canais onde ciclistas colocavam suas colunas à prova. Após muito tempo o problema foi corrigido, ficando ainda alguns cruzamentos sem a correção. Agora temos a praia às escuras e o principal fator, segundo as autoridades de nossa cidade, são o furto de fios. Quem anda pela orla, também pelas ciclovias, é comum a observância de conduítes com fios à mostra, gerando em mentes férteis a vontade de arrancá-los e vendê-los para que, com alguns trocados, consigam a compra de ilícitos para satisfazer suas necessidades. Fica a pergunta: não há responsáveis para fiscalizar execução de tais obras? Quem paga a conta por tão má execução é a própria população. A quem responsabilizar? Jonas Laurenny - Santos


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Indígenas
População indígena em 2020 totaliza 305 povos, 896.917 indígenas. Deste total, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais. Tem dotação de R$ 689 milhões, não incluindo as doações de ONGs e outras. A Funai alega que os recursos são insuficientes e solicita reforço. Afirma ainda que as ONGs os exploram e querem se ver livres desta tutela. Querem decidir o que fazer e autonomia, ficar livre do Estado, em defesa de seus interesses, que seria um sonho. Assim conseguindo, teriam os mesmos direitos de seus irmãos os brasileiros, desconhecendo os deveres. Essa data a ser comemorada no dia do índio, com danças e eventos típicos de sua cultura. Dia seguinte, o carteiro cedo bate à porta, os cumprimenta e diz que veio deixar a cobrança do IPTU. Sonho ou pesadelo? Valter José Vieira - São Vicente


Sem planejamento
Faltaram planejamento e respeito por parte da Sabesp. Primeiro no sábado, 30/10, e depois na terça, 2/11. Nesses dois dias, a Rua Goiás teve um trecho interditado. Sem nenhum aviso a comerciantes ou moradores. Emergência? Para o primeiro dia, talvez. Para o segundo, não. Ainda mais em uma obra que envolveu mais de dez operários, dois caminhões, dois geradores e uma retroescavadeira e que começou antes das 8 horas e terminou tarde da noite. Carros presos em garagens, isolados na rua, que só recebeu barreiras no momento do início da obra. Uma família programou sua mudança, mas o caminhão não podia se aproximar. Nenhuma preocupação prévia. E para piorar, na noite do dia 30, a empreiteira responsável pela obra derrubou uma frondosa árvore, que os moradores esperam ver, no mínimo, reposta. Respeitar o cidadão é comunicá-lo. É dar ciência do que pretende fazer. Que empresa é essa que ignora o cidadão? Um péssimo exemplo. Fernanda Costa - Santos


Memória curta
Para os santistas de coração e mente lúcida, que enxergam o futebol como um esporte em que só a camisa não ganha mais jogo há muito tempo, que nos diga a “camisa canarinho”, que hoje não mete medo em mais ninguém. Quanto a números que reproduzem uma desastrosa campanha, não há argumentos. A diretoria precisava agir, o técnico faz o que pode e os jogadores acordaram, parece que cada um fez bem a sua parte. Precisamos de 9 pontos em 9 jogos, sendo 5 em casa. É a hora da torcida fazer o seu papel, torcer como nunca, sem violência. Nada ainda está definido, sal grosso funciona quando o time não “engrossa” o seu futebol. Que cada um contribua para sair dessa incômoda situação. O alerta foi dado no Paulista, ou o torcedor já se esqueceu, senão teremos de novo: “a iminente queda para a segunda divisão”, na última rodada. Pra cima deles, Santos! Arlindo Caseli de Oliveira - Santos


Assaí e GPA
Sobre o descaso do Assaí/GPA com os lojistas e demais funcionários, conheço pessoas que trabalham lá e é triste ver o quão desamparadas e desesperadas estão. Sabemos que tais compras e demissões podem, sim, ser feitas, mas a forma e o prazo como foram realizadas foram absurdas. Em 30 dias não há tempo de organizar finanças e nem espaço novo para se realocarem. Os lojistas, por exemplo, não recebem nenhum valor pela “rescisão de contrato”/“demissão”, mas têm que arcar com toda a despesa de demissão de seus funcionários, desmontagem de suas lojas, locação de espaço para deixarem suas mercadorias, busca desesperada por novos espaços e afins. Torço e rezo muito para que todas as famílias atingidas encontrem uma saída para essa situação e que nunca mais sejam submetidas a esse tipo de desespero. Rafaela Manzano - Santos


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