Tribuna do Leitor - 03 de novembro de 2021
Hoje, com participações de Daniel Marques, Josemilton Silva, Silvana Souza e outros
Caderneta da saúde
Recentemente passei por diversos postos de saúde e hospitais procurando uma caderneta de saúde de recém nascido, que sempre foi fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Me informaram que não fornecem mais e, agora, só a encontramos para comprar de terceiros na internet. Entrei no sítio do Ministério da Saúde para imprimir e sequer a disponibilizam para baixar. Ter um filho no Brasil tem um custo extremamente alto e o governo demonstra total desprezo pelos futuros cidadãos ao negar o primeiro e único livreto com as informações básicas sobre saúde e vacinas. Negar esse livreto básico é uma afronta à Constituição e ao Estatuto da Criança e Adolescente, sobretudo àqueles que não possuem condições financeiras de acompanhar a saúde e o desenvolvimento de seu filho. Até quando o gigante permanecerá adormecido em berço esplêndido? Daniel Marques - Virginópolis
CPI da covid
Terminada a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, com várias provas de uma péssima administração por parte de nossas (des) autoridades, tanto na área de saúde, quanto na área econômica no tocante à compra de vacinas, o saldo da comissão nos parece positivo. Com a indicação de 78 pessoas como indiciadas pelas 605 mil mortes e milhões de contaminações pelo vírus da covid-19, além de milhares de sequelados. Resta, agora, o senhor procurador-geral da República, Augusto Aras, levar a sério o resultado da comissão, que teve a votação de 7 votos a 4. Tendo como indiciados o presidente Jair Messias Bolsonaro e mais 77 pessoas e 2 empresas, (Precisa e VTClog), a pergunta que nos vem à cabeça, neste caso, é: será que os responsáveis pagarão por esses crimes ou serão colocados nas mesmas gavetas em que estão os pedidos de impeachment? Bom, o procurador-geral da República disse, ao receber o relatório, que vai avançar com a leitura e agir dentro da lei. Assim, o povo espera, porque os 78 praticaram 21 crimes. Esperamos que o senhor procurador não cometa mais nenhum crime por não apurar esse morticídio. Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho
Médico dos brinquedos
Passando por Santos, tive a oportunidade de ler a matéria sobre o Doutor dos Brinquedos neste jornal. Confesso que fiquei sensibilizada com a iniciativa do Sr. Miguel Escandon, que se dedica, nos dias de hoje, a restaurar brinquedos, a resgatar sorrisos, sonhos e fantasias! Brinquedos contam histórias, despertam emoções e memórias afetivas! Só alguém com muita sensibilidade para se dedicar a esse bonito ofício! Parabéns à Tribuna pela matéria e, especialmente, ao ‘doutor’, que com a sua iniciativa, contribui também para a reciclagem e a sustentabilidade! Silvana Souza -São José dos Campos
Futebol
Lamentável atitude do Grêmio que, sem dúvida, terá que explicar à CBF, que é disciplinadora e já deu prova disto. Futebol é esporte, não guerra, vence quem jogar melhor, e com mais criatividade. O estádio não é arena. Os técnicos precisam passar esta mensagem a todos seus comandados. Constar em currículo de toda equipe os fatos. Não estimular seus comandados ao confronto. Precisam contratar psicólogos. Mais grave ainda, extracampo, torcedores vão armados, prontos ao confronto. Jogadores, técnicos, árbitros, com toda equipe precisam se cumprimentar antes e após o jogo. Ao contrário, estimulam jogo violento e vão para matar ou morrer. O País assiste à ausência cada vez maior de público devido aos altos preços. Os salários fora da realidade. Belos estádios vão esvaziar. Valter José Vieira - São Vicente
Cães na praia
Há muito tempo, a frequência de cães de todas as origens nas faixas de areia de nossas praias é uma cotidiana realidade. A demagogia está no fato de que, mais do que cães, temos uma grande população de pombos urbanos e urubus sem qualquer controle sanitário, que também estão nas faixas de areia de nossas praias. Neste tema específico, sugiro a expertise de Telaviv, em Israel, a Pérola do Oriente, que desenvolveu um simples e eficiente programa sanitário de zoonose, permitindo assim o acesso de cães (de rua e pets) à faixa de areia e em pouquíssimo tempo tornou-se o principal destino turístico Pet Friendly do mundo. Certamente, a Baixada Santista tem a mesma capacidade de implantação desse eficiente programa público e de grande potencial turístico do que aquele destino. A maioria das cidades da região tem no turismo a principal fonte de receitas, de modo que todo projeto de lei dessa magnitude deve ter como ponto final promover o desenvolvimento e as opções turísticas para as cidades, mas, acima de tudo, controle e segurança sanitária para todos. Do contrário, deixa como está, nada vai mudar. Paulo Roberto Fiorotto Rodrigues Júnior - Santos
