Tribuna do Leitor - 01 de agosto de 2021

Hoje com João Caramez, Uriel Villas Boas, Fernando Braga, Carlos Neto e Patrick Georges

Por: Redação  -  01/08/21  -  06:36
  Foto: Freepik

Adiamento


A misericórdia requer que todos os malfeitores tenham tempo suficiente para formular uma atitude deliberada e plenamente determinada a partir dos seus maus pensamentos e atos transgressores. Nenhum pai afeiçoado precipita-se em aplicar uma punição a um membro da sua família que cometeu um erro. A paciência não pode funcionar independentemente do tempo. A justiça, num universo dominado pela misericórdia, pode ser lenta, mas é certa. João Horácio Caramez - Santos


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Ações solidárias


A pandemia continua ceifando vidas e não indica quando teremos o fim de um drama que se espalha pelos continentes, não diferenciando classe social, idade ou local de moradia. E infelizmente duas questões básicas não foram ou não estão sendo levadas em consideração, ou seja, os procedimentos dos organismos de saúde governamentais e também o desrespeito de pessoas às determinações de especialistas na saúde. Mas há duas situações que merecem amplo destaque. São as ações solidárias, tanto em termos de atendimento de profissionais da saúde em hospitais aos que estão contaminados como também as organizações sociais que promovem campanhas de arrecadação de alimentos para os mais necessitados. É muito positivo e que estimule o convívio social que é mais do que necessário. Uriel Villas Boas - Santos


Região metropolitana


Por falta de uma coordenação dos políticos e da sociedade civil, tivemos sérios prejuízos neste período. Perdemos a escola do Senai na Ponta da Praia e a chance de termos um real campus para a USP Santos, com todos os cursos de uma verdadeira universidade. Permitimos que a única usina siderúrgica do Estado fosse praticamente desativada, para se tornar um cais de porto de mar. Foi evidente que essa opção se tornou mais lucrativa. Até os imóveis na nossa região foram vendidos e os bens transferidos para Minas Gerais. Mas, qual custo social e de emprego para a nossa região? Nota-se agora a falta de um planejamento inteligente que poderia evitar o turismo de seus produtos, que junto com indústrias na área continental produziria mais barato para exportação. Agora, temos de importar aço. Quanto à escola do Senai, o presidente atual da Fiesp disse que está faltando a Prefeitura de Santos aprovar as modificações para a nova construção. Como está esse processo? O terreno na Ponta da Praia continua da mesma maneira, só com tapumes e sem atividade. Quanto à USP em Santos, é preciso haver um campus adequado, para pesquisa e inovação. As petroleiras estão vindo para cá, mas sem instalações adequadas isso será impossível. Perderemos novamente a oportunidade. É hora de haver a movimentação da sociedade civil, junto com a classe política, em prol da região. Vamos há luta, pois somente assim venceremos. Fernando Martins Braga - Santos


Opção


Com todos os problemas de imoralidade política e falhas de gestão, pelos quais há décadas se arrasta a nação, somente os asseclas, os desmemoriados e os sem noção ainda têm aquele outro como opção. Carlos D. N. da Gama Neto - Santos


Aferir temperatura


Em inúmeros estabelecimentos comerciais, é comum que um segurança confere a temperatura daqueles que querem entrar, com um termômetro infravermelho e mirando para o pulso. No entanto, essa aferição é ineficaz contra a transmissão da covid-19, segundo especialistas e entidades reguladoras. Estudo recente de um biomédico demonstrou que a probabilidade de a aferição da temperatura na porta de um shopping efetivamente barrar uma pessoa com covid é extremamente pequena. Nessa experiência, adentraram ao shopping 10 mil pessoas, e foram barradas por febre 103, sendo que, destas, somente três pessoas estavam com covid. Inúmeras pessoas que estavam com coronavírus entraram normalmente, pois não estavam com febre. Além disso, a medição de temperatura discrimina pessoas que estão com câncer ou outras condições que levam à febre, mas não são contagiosas. Sem contar que o estabelecimento tem que dispor de um funcionário que não gera retorno algum, e também impede de entrar possíveis consumidores. Esses clientes que foram barrados poderiam gerar dinheiro para os estabelecimentos investirem em outros protocolos eficazes. A manutenção desse funcionário continua por uma questão protocolar e política, gerando uma falsa sensação de segurança. Patrick Georges - Santos


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