Com o fim da 'farra' na Rouanet, programa passa a valorizar
Bolsonaro cortou o teto de financiamento de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão
Durante os governos de Lula e Dilma a lei Rouanet foi uma verdadeira mãe para artistas milionários, os quais não tiveram aperto ao pleitearem recursos para o financiamento de seus shows. Em troca atuavam fora dos palcos como bons braços eleitorais do petismo. Mas com a eminente chegada de Bolsonaro como presidente da República e, com ele a promessa do fim de uma farra que financiou até casamento, um movimento liderado por tais artistas foi criado: ELE NÃO.
Ao ser empossado como presidente, Bolsonaro não pensou duas vezes antes de cortar o teto de financiamento da Rouanet de R$ 60 milhões para “apenas” R$ 1 milhão. Destaca-se que o termo “apenas” foi empregado pela lacradora Claudia Raia durante sua entrevista à uma rádio de Portugal, termo este que tentou expressar sua indignação com a nova limitação imposta.
Mas lembro que o governo federal não parou por aí.
O secretário especial de cultura e ex-ator da Globo Mário Frias, prometeu uma profunda auditoria que em breve será realizada em R$ 13 bilhões de reais que sequer foram corretamente controlados ao serem distribuídos para o financiamento de trabalhos culturais via Rouanet durante governos passados. Inclusive, parte desta revisão já começou com a proibição de captação de recursos da Rouanet por parte da fundação Roberto Marinho (grupo pertencente à Globo) pelos próximos 3 anos, além da obrigatoriedade da devolução de R$ 54 milhões.
E se já não bastasse cortes e a possiblidade de responsabilidade criminal para aqueles que talvez tenham usufruído de forma incorreta do dinheiro público, o ex-ator da emissora do “plim-plim” acaba de anunciar um estudo para verificar a redução de 50 por cento no atual teto, e incentivar cada vez mais a criação de incentivos que beneficiem prioritariamente pequenos artistas em início de carreira.
Diante disso, quero aqui ressaltar o importante papel do atual governo federal no combate às irregularidades, já que Bolsonaro e seu time de ministros e secretários estão demonstrando não somente coragem, como também conhecimento técnico sobre aonde tocar nesta profunda ferida. Passar o Brasil a limpo também demanda muita independência de uma trupe que só sugou o povo brasileiro. Apoio totalmente o fim da festa com verbas da lei Rouanet. Tais recursos devem ser destinados a quem efetivamente precisa, e não para abastecer artistas milionários com suas obras de arrecadação milionária.