Independência que vale a pena
Não podemos estar presos a máquinas públicas e esquemas que prejudiquem nossa liberdade de agir
Cada dia mais eu comprovo que para defender os interesses da população devemos ter independência. Não podemos estar presos a máquinas públicas e esquemas que prejudiquem nossa liberdade de agir, de cobrar e defender aqueles que precisam de um representante eleito.
Tenho constatado, pelo volume de pessoas que entram em contato com meu Escritório Regional, em Santos, ou pelas redes sociais, que há uma carência na população de ações e posicionamentos independentes.
São moradores de todas as cidades da região que enfrentam os mais diversos problemas e que, vez ou outra, as soluções que eles buscam trombam com interesses muito particulares, geralmente ligados a detentores de poder político ou econômico.
Aí recorrem ao meu mandato por já terem percebido que, embora me relacione com todas as autoridades, não estou presa ou limitada por conta de realizar reuniões ou audiências com autoridades de todas as esferas, sejam municipais, estaduais ou federais.
Ou seja, felizmente, tenho conseguido manter minha independência. Afinal, abri mão de uma carreira de 25 anos no jornalismo para fazer política de uma forma diferente, livre de pressões.
É claro que pago um preço por isso. Certamente enfrentarei muitos adversários este ano. Mas vale a pena pagar este preço para manter a autonomia e poder realizar um mandato diretamente comprometido com a população.
Assim, sigo em frente cobrando a duplicação do viaduto da Curva do S, a conclusão das moradias no Tancredo Neves III, o aeroporto metropolitano de Guarujá, a extensão do VLT para a Área Continental de São Vicente e todo o Litoral, a volta dos serviços do IML em Santos, a construção da ligação Santos-Guarujá e tantas outras lutas que me chegam diariamente de forma presencial ou pelas redes sociais.