Jamais tivemos um período tão longo de paralisação do futebol
A pandemia do Covid-19 vem sendo um motivo excepcional para reflexão e mudanças em nosso meio que sempre foi tão mal acostumado
Amigos, jamais tivemos um período tão longo de paralisação total do futebol brasileiro como nos últimos dois meses. A pandemia do Covid-19 vem sendo um motivo excepcional para reflexão e mudanças em nosso meio que sempre foi tão mal acostumado.
Governantes e dirigentes esportivos vem tendo terrível dificuldade para definir a volta aos campos de jogo, enquanto que algumas equipes já voltaram aos trabalhos dentro de rigoroso protocolo de prevenção para todos. A expectativa ainda é para a volta ao campo de jogo, cumprindo tabelas e regulamentos para o ano de 2020.
Está muito claro que nosso extenso calendário esportivo deverá ser adequado para ser cumprido, com diminuição de datas ou extensão da temporada para o início de próximo ano. Estamos em meio ao Paulistão, uma das disputas regionais mais equilibradas e importantes do Brasil, sendo de prioridade absoluta para os nossos clubes de menor estrutura e menor interesse para os grandes clubes sempre envolvidos em disputas paralelas e bem rentáveis. Isso, sem dúvida, merece um aperfeiçoamento por parte de todos: Federação e clubes, que insistem na sequência do torneio e total cumprimento de seu regulamento. Da mesma forma pensa a CBF que não abre mão da disputa nacional por pontos corridos, sem diminuição de rodadas.
Então vem a discussão do momento que é a adequação ao tempo restante, ainda sem definição de reinício, para cumprir todos compromissos nacionais e internacionais considerando ainda as datas que a FIFA reserva para as eliminatórias.
A FIFA acabou de autorizar, pensando na preservação dos atletas, o aumento para até cinco substituições por partida a critério das entidades organizadoras até o último dia deste ano. Como já estão parados por tanto tempo, com treinamentos por vídeo conferência, os jogadores fatalmente terão muitas chances de lesões e assim poderiam ser melhor avaliados por suas comissões técnicas no aproveitamento em campo.
Para mim fica claro que, dentro dos critérios de cada Federação ou equipe, aquelas que tem maior poder aquisitivo com melhor qualidade de elenco levarão vantagem ao trocar quase meio time e não perder o seu padrão dentro de campo. Ou seja, como analisei lá no início, novamente os grandes clubes levarão a melhor num momento decisivo. Critério aprovado, mas a ser pensado com muita tranquilidade para evitar maiores problemas e cobranças em geral.
Vamos em frente, esperando a bola rolar novamente!!!