Análise: O mundo não acabou, mas o Santos precisa corrigir a rota
Evitar resultado negativo contra o Boca Juniors virou principal missão na Copa Libertadores
É claro que a derrota por 2 a 0 para o Barcelona de Guayaquil, na Vila Belmiro, na noite desta terça-feira (20), não estava nos planos do elenco do Santos e seus torcedores. Contudo, prefiro não ir com tanta sede ao pote e evitarei decretar o fim de tudo para o Peixe na Copa Libertadores da América.
O resultado negativo complica as coisas num grupo tão equilibrado quanto o C, que ainda conta com The Strongest e Boca Juniors, mas há tempo para o time se recuperar. Só que não perder em La Bombonera, contra a equipe argentina, na semana que vem, se torna missão prioritária para Ariel Holan e seus atletas.
Em um primeiro momento, ao olharmos o placar de 2 a 0 para os visitantes, em Santos, pouca coisa pode ser aproveitada na partida desta terça-feira. Afinal, o ataque não conseguiu produzir e o meio-campo mais parecia uma terra de ninguém, com espaços sobrando para o Barcelona comandar as ações.
Só que, numa análise mais profunda, o treinador do Peixe pode tirar lições proveitosas, sim. Em especial, sobre o que não deve ser feito daqui para frente. A improvisação de Pará como volante não deu resultado e a queda de rendimento do Santos na partida da semana passada, contra o San Lorenzo, já havia demonstrado isso.
Além disso, Lucas Braga não pode ficar fora do time, seja no comando do ataque ou atuando por um dos lados do campo. Dava certo com Cuca, pode dar certo com Holan. Definitivamente, ainda há como o Peixe se recuperar nesta Libertadores, mas sem insistir nos erros que culminaram em um tombo inesperado contra um rival que parece se especializar em causar traumas ao Santos.