Vacinar é um direito, mas também um dever
Todos, ainda que tenhamos que seguir um cronograma, temos o direito à vacina, seja ela qual for
Diante da incontestável verdade de que nos locais onde a vacinação tem os melhores índices de aplicação, os números de infectados, leitos hospitalares ocupados e óbitos, caem drasticamente, fica a certeza de que a imunização é o melhor - e talvez o único - caminho para que possamos trazer de volta a vida normal.
Todos, ainda que tenhamos que seguir um cronograma, temos o direito à vacina, seja ela qual for. Os diferentes tipos e marcas foram testados e aprovados pela ANVISA - órgão responsável pela análise em relação à eficiência – antes de começarem a ser disponibilizadas para os municípios.
Pois bem. Dito isso, tem me impressionado um assunto que virou moda: a recusa das pessoas em relação à algumas marcas. Tomar a vacina é um direito, mas também um dever, porque ao recusar, o indivíduo compromete uma escala de aplicações e imunizações estudadas e previstas para que possamos ficar tranquilos. Ao negar a vacina, o cidadão não só compromete a sua saúde, mas a de mais pessoas com quem irá manter contato. Alguns, muitas vezes com uma resistência menor e talvez alguma comorbidade que poderá causar sérios danos ou mesmo o óbito em caso de infecção.
Ainda que consideremos que a desinformação seja uma das causas desse comportamento egoísta, o fato torna-se inaceitável diante de tantas campanhas feitas pelos governos federal, estadual e municipal, incentivando e mostrando que as vacinas têm trazido os resultados previstos nos estudos apresentados pelos fabricantes, seja lá de qual marca estivermos falando.
Precisamos de todos imunizados. Antes de pensar em escolher a marca, temos que pensar em viver sem passar por uma nova onda de contaminação.