O Porto de Santos no movimento da greve dos caminhoneiros
Greve foi decidida após o recebimento da contraproposta do Governo que se limitou a oferecer R$ 400,00
Mais uma vez, os caminhoneiros de todo o País, decidiram paralisar suas atividades. Desta vez, na pauta de reivindicações, eles colocam a redução do preço do óleo diesel, mudança de cálculo de cobrança dos combustíveis, aposentadoria especial após 25 anos de trabalho e valor mínimo para o frete. A greve foi decidida após o recebimento da contraproposta do Governo que se limitou a oferecer R$ 400,00 para cada motorista, como forma de cobrir as despesas de insumo.
Pela relevância do serviço prestado por esses profissionais, somada ao momento em que vivemos, uma vez que mal acabamos de passar por uma fase de estagnação com a pandemia, trata-se de algo muito preocupante. No Porto de Santos, os embarques estão sendo limitados apenas às cargas que já estavam armazenadas dentro da área portuária, o que projeta um curto espaço de operações.
Tivemos na última segunda-feira, dia 1º de novembro, um momento crítico, quando os acessos ao Porto foram bloqueados e a polícia teve que intervir para dispersar os grevistas. Hoje, segundo as autoridades portuárias, temos parte dos navios atracados operando ainda sem restrições, porém alguns já têm seus embarques comprometidos.
Os próximos dias serão de muita tensão, uma vez que os caminhoneiros deixam claro que não abrirão mão de suas reivindicações. Trata-se de uma categoria importante, muito unida e que leva uma vida árdua diante de tantos problemas vividos nas estradas deste país. Torço para que possam – Governo e Sindicatos – chegar a um acordo o quanto antes, para que o Brasil e os brasileiros sintam o menos possível os reflexos dessa paralização.