O Estado, a Baixada Santista e a Saúde
É preciso dividir responsabilidades entre os municípios e exigir maior participação do Estado e da União, de forma que haja um equilíbrio e todos possam ser bem atendidos, independente de onde moram
Ainda que estados e municípios tenham obrigação constitucional de investimentos – 12% e 15% respectivamente, calculados sobre seus orçamentos - a saúde pública precisa melhorar muito em todo País. Falta de leitos, de equipamentos, de médicos e muitas vezes de medicamentos colocam o cidadão numa condição de refém, gerando angústia e, as vezes, a perda de vidas.
A situação de nossa região não poderia ser diferente, com hospitais e prontos-socorros em boa parte das cidades com condições precárias e aparência de abandono. Por esse motivo, os demais municípios que melhor se preparam e gerenciam a saúde, acabam recebendo uma população acima do planejado em busca de cuidados médicos, causando superlotação, do atendimento até as unidades de UTI, como é o caso de Santos e Praia Grande.
Porém, as coisas começam a acontecer e tendem a melhorar.
Durante o ano de 2019, Praia Grande investiu cerca de R$ 30 milhões para a compra de equipamentos, aumento no número de procedimentos médicos e leitos, além da reforma do Hospital Irmã Dulce.
E, esta semana, o Governador João Dória, anunciou a liberação de R$ 216 milhões através de Convênio para o Hospital dos Estivadores de Santos.
Mas, tudo isso ainda é pouco diante das reais necessidades. É preciso dividir responsabilidades entre os municípios e exigir maior participação do Estado e da União, de forma que haja um equilíbrio e todos possam ser bem atendidos, independente de onde moram. Tenho trabalhado muito para isso, conversando com o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira e buscando novos investimentos e emendas de minha autoria, como as mais recente no valor de $ 400 mil para o Hospital Santo Amaro, no Guarujá e R$ 485 mil para a Santa Casa de Santos.
Ainda há muito o que ser feito. Mas estamos no caminho.